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Voepass começa a remover pertences pessoais e destroços no local da queda de avião

A Cenipa finalizou o trabalho de investigação e remoção de partes da aeronave e entregou o local à Voepass, que deve entregar objetos pessoais às famílias.

Operação de resgate segue em andamento
Avião que levava 62 pessoas a bordo pegou fogo após cair em condomínio residencial em Vinhedo, no interior de SP (Reprodução/ X (Twitter))

As ações de investigação e remoção de partes do avião AT-72 que caiu em Vinhedo (SP) foram finalizadas pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa). Conforme publicado pelo G1, os próximos passos serão comandados pela Voepass e pela seguradora, que vão assumir o local da queda e realizar o recolhimento dos objetos pessoais das vítimas para entregá-los aos familiares.

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Em declaração o diretor da Defesa Civil, Maurício Barone, afirmou que os pertences pessoais dos 58 passageiros e quatro tripulantes mortos no acidente também deverão ser analisados pela Polícia Civil, que investiga o caso junto à Polícia Federal.

“A empresa aérea e a seguradora estão assumindo as operações. Eles vão fazer a investigação por parte da empresa e começar a remover os pertences pessoais dentro de um critério técnico e legal para que cada família receba os pertences de cada vítima. É um trabalho minucioso e ele pede uma equipe especializada”.

Remoção dos destroços

Segundo a Defesa Civil de Vinhedo, o trabalho de remoção total dos destroços do avião também deve ser feito pela companhia aérea, mas somente após a retirada dos objetos finais. O prazo de conclusão aproximado é entre quarta e quinta-feira desta semana.

No entanto, na tarde desta segunda-feira (12) o trabalho precisou ser paralisado depois que novos restos mortais foram localizados no local do acidente. A Polícia Científica foi novamente acionada e se deslocou ao local para coletar o material genético e encaminhá-lo para perícia no IML de São Paulo.

Referente às investigações, a Cenipa revelou que conseguiu extrair o conteúdo das duas caixas-pretas retiradas do avião e, em até 30 dias, deverá divulgar o relatório preliminar sobre as causas do acidente.

Os imóveis afetados pela queda da aeronave só poderão ser periciados sobre possíveis danos estruturais depois da limpeza total do local da queda.

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