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Professora é investigada sob suspeita de agressão a um aluno de 3 anos

Câmeras de monitoramento da Escola Padre Gildo teriam flagrado a professora agindo de forma violenta com o aluno.

Um suposto caso de maus-tratos em uma escola de educação infantil está sendo investigado pela Polícia Civil na cidade de Carazinho, Rio Grande do Sul. Conforme publicado pelo G1, uma professora teria sido denunciada após agredir um aluno de três anos na última semana.

As agressões teriam sido registradas por câmeras de monitoramento da Escola Padre Gildo, que flagraram a professora agindo de forma violenta com a criança. Em determinado momento das gravações, é possível ver que o aluno é deixado em um ambiente escuro após a turma sair da sala.

Diante dos registros e da denúncia, a Secretaria Municipal de Educação de Carazinho pediu o afastamento da professora, que deixou de comparecer ao trabalho desde a última sexta-feira, dia 09 de agosto, sem justificar sua ausência.

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“As imagens vão provar a inocência dela”

Conforme a reportagem, o advogado da professora prestou declarações à RBS TV, e afirmou que as imagens divulgadas são parciais. “As imagens totais irão provar a sua inocência. Vim pedir a toda a população que se coloque no lugar dela e tenha certeza de que nada de errado aconteceu, tudo será esclarecido”, afirmou Nathan Egger de Souza.

Por sua vez, a mãe do aluno relatou que o menino está sob os cuidados da avó e que apresenta traumas com locais escuros e outras mudanças comportamentais. “Começou a dar sinais, a fazer as necessidades nas calças, a ficar agitado, mais autoritário e chorão. Achei que era uma birra, uma criança de 3 anos faz isso né? Não imaginei que ele estaria sendo agredido de certa forma, fisicamente, provavelmente verbalmente, a gente não tem como escutar nas câmeras”.

Em declaração, Carmelita Warken Kern, diretora da escola, confirmou ter revisado as gravações e constatado a agressão. “No dia 07 de agosto, no turno da tarde, eu tinha reunião na Secretaria da Educação, a reunião mensal de diretores. Eu voltei já à tarde, não passei na escola naquele dia, quando vim outro dia uma funcionária me procurou e conversou comigo sobre o que ela tinha presenciado. A gente foi até as imagens e verificou que realmente aconteceu”.

Tanto a família do aluno quanto a escola registraram boletins de ocorrência. O caso segue sob investigação da Polícia Civil.

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