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Novo inimigo de Maduro: o líder bolivariano acusa o TikTok de querer promover uma ‘guerra civil’ na Venezuela

É a quarta rede social mencionada em menos de uma semana pelo polêmico presidente reeleito da Venezuela

Nicolás Maduro não dá trégua às plataformas digitais. Nesta segunda-feira, 12 de agosto, o controverso presidente da República Bolivariana da Venezuela atacou uma nova rede social: TikTok.

Primeiro foi o WhatsApp, depois X, também falou sobre o Instagram, e agora foi a vez da plataforma de vídeos chinesa. Especificamente, o chefe de estado apontou o TikTok por promover uma "guerra civil" no país.

"Olhe como o TikTok é imoral, acuso os executivos e donos do TikTok em todo o mundo de quererem uma guerra civil na Venezuela, de apoiarem o fascismo na América Latina e no mundo", afirmou Maduro durante uma reunião com chefes de instituições estatais.

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O Presidente Bolivariano criticou a plataforma asiática por suspender a possibilidade de transmissões ao vivo após mostrar uma exposição do Procurador-Geral Tarek William Saab sobre a violência durante os protestos eleitorais, que já resultaram em 25 mortes, 192 feridos e mais de 2.000 detenções, de acordo com fontes do estado.

Por outro lado, Maduro enfatizou que a rede social transmitiu ao vivo "ataques a hospitais, centros de saúde, escolas, praças públicas, prefeituras", responsabilizando a oposição por esses eventos. "Os atos de violência vêm de vocês, todos esses vídeos são do TikTok", acrescentou.

O líder venezuelano já havia se manifestado contra a plataforma de propriedade do empresário chinês Zhang Yiming, afirmando que, junto com o Instagram, eram "multiplicadores de ódio" no país. Também vale mencionar que alguns dias atrás ele decidiu proibir o uso do X (anteriormente Twitter) por 10 dias no território e chamou para uma migração voluntária da plataforma de mensagens WhatsApp para outras plataformas semelhantes, como Telegram ou WeChat.

Esta nova e controversa acusação de Nicolás Maduro surge em um contexto de incerteza entre os cidadãos e em meio a palavras fortes da líder da oposição María Corina Machado, que declara Edmundo González como o novo presidente eleito e assegura que ele assumirá o poder em janeiro de 2025.

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