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Testemunha diz ter visto passageiro vivo após queda de avião e especialista opina: “É impossível”

O produtor musical Eduardo Rodrigues gravava um clipe nas proximidades do local do acidente e afirmou ter visto um homem com vida próximo aos destroços do

Causas do acidente aéreo ainda são apuradas
Avião da Voepass caiu em Vinhedo, no interior de São Paulo, e os 62 ocupantes não sobreviveram

Um produtor musical que presenciou a queda do avião AT-72 da Voepass afirmou ter visto um, passageiro com vida próximo aos destroços do avião que caiu em Vinhedo na última sexta-feira (09). Em entrevista ao Profissão Repórter, Eduardo Rodrigues contou que gravava o clipe de um rap próximo ao local, quando foi surpreendido pela queda da aeronave.

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“Pulei o muro para olhar. Tinha ainda o rapaz pedindo socorro para mim. Ele estava no avião. Deve ter falecido. Eu fiquei em choque, comecei a fazer o maior escândalo”, conta o produtor.

Apesar das declarações do homem durante a entrevista ao programa da Rede Globo, um especialista afirmou ser praticamente impossível que alguém tenha conseguido permanecer vivo nos instantes seguintes à queda. Quem fez a revelação foi Lito Souza, piloto e mecânico de avião.

“Acredito que não. Ainda que não tivesse fogo, o impacto no solo é tão grande que, com a inércia, ele causaria falhas nos órgãos internos, o que leva à morte”, declarou o especialista.

Sem sobreviventes

O acidente aéreo envolvendo o avião ATR-72 da Voepass foi registrado como a sexta pior tragédia da aviação brasileira, conforme informado por meio das reportagens. No dia 09 de agosto, a aeronave fazia a rota entre Cascavel (PR) e o Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP), quando caiu dentro de um condomínio na cidade de Vinhedo, interior de São Paulo. Com a queda, as 62 pessoas que estavam a bordo da aeronave morreram.

A principal hipótese sobre as causas do acidente é de que o mecanismo de degelo que retira camadas de gelo das asas do avião não tenha funcionado de forma adequada.

Os corpos das vítimas já foram retirados do local e seguem passando pelo processo de identificação no Instituto Médico Legal de São Paulo. Os destroços foram enviados para análise bem como as caixas-pretas da aeronave.

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