Foco

Emergência global leva governo de São Paulo a reforçar cuidados e monitoramento contra a Mpox

315 casos no estado foram registrados nos primeiros sete meses de 2024.

rep
Emergência global leva governo de São Paulo a reforçar cuidados e monitoramento contra a Mpox (Reprodução/NIAID)

O Governo de São Paulo sinalizou nesta sexta-feira (16) o reforço de cuidados e monitoramento contra a Mpox, doença infecciosa responsável pela declaração de emergência global pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

ANÚNCIO

De acordo com o órgão, os serviços de saúde de todo o estado contam com recomendações técnicas divulgadas pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), a fim de acompanhar o status do vírus e auxílio preventivo à população.

A condição epidêmica em 15 países da África tem alarmado a OMS, especialmente, pela mutação do vírus, que não é a mesma do surto ocorrido em 2022.

“A Mpox se tornou uma nova emergência de saúde pública global devido à cepa 1b, que pode ter potencial transmissor ainda maior. Mesmo não havendo motivos para alardes em São Paulo, é fundamental a vigilância e monitoramento, além de seguirmos as recomendações para que a doença não se propague. Como referência para o atendimento de casos da doença, o Governo de SP conta com o Hospital Emílio Ribas”, diz Regiane de Paula, coordenadora de saúde da Coordenadoria de Controle de Doenças (CCD) da Secretaria de Estado da Saúde (SES).

Leia mais:

Casos no estado de SP

Desde o início do ano até julho, 315 casos da doença foram confirmados no estado de SP. Em 2023, o monitoramento detectou apenas 88 casos do vírus no mesmo período. Já em 2022, quando a doença atingiu o pico em São Paulo, 4.129 casos foram registrados na mesma quantidade de meses.

A transmissão infecciosa do vírus monkeypox acontece por meio de pessoas, animais ou objetos contaminados. Os sintomas principais envolvem erupções cutâneas e lesões na pele. Para identificar a contaminação, o teste é feito em laboratório através da secreção de lesões e crostas da ferida seca.

ANÚNCIO

Outros sintomas também podem ser encontrados como: adenomegalia (linfonodos inchados, ou “ínguas”), febre, dores no corpo, dor de cabeça, calafrio e fraqueza. A doença pode se manifestar entre 3 a 16 dias depois de ter contato.

Prevenção e cuidados

Evitar o contato com pessoas infectadas ou com suspeita do vírus é fundamental para se proteger, além de prestar atenção em objetos compartilhados. Outra forma de prevenção está na aplicação de duas doses da vacina, que prioriza:

  • Quem contato próximo com casos confirmados de Mpox;
  • Profissionais de saúde do atendimento de casos confirmados ou suspeitos;
  • Homens que fazem sexo com homens (HSH), em especial quando há mais de um parceiro;
  • Pessoas com sistema imunológico enfraquecido, considerados imunocomprometidos.

Apesar de ser uma doença leve, é importante não negligenciar os cuidados após a contaminação. É possível se recuperar sem tratamento específico por meio de repouso, hidratação oral e medicação aliviadora de sintomas para dor e febre. Seguir as instruções de saúde evita sequelas na recuperação.

ANÚNCIO

Tags


Últimas Notícias