Os golpistas do Pix estão se aperfeiçoando cada vez mais, por isso é preciso ficar muito atento nas transferências que você recebe, principalmente se você for comerciante.
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Segundo o site da Band, esse novo golpe utiliza um aplicativo para simular a transferência, levando o item que comprou sem pagar. De acordo com a matéria, até o comprovante é mostrado após o falso pagamento.
Como evitar golpes
Uma das formas de se prevenir é gerar um QR code com o valor exato a ser pago. Dessa forma, o cliente precisa escanear a imagem e o pagamento cai na conta em seguida.
Um dos alvos desse tipo de golpe são os pequenos lojistas, por isso é preciso máxima atenção.
Em entrevista ao site, o vendedor ambulante Carlos Alberto Oliveira explica como se previne dos golpes. Ao invés de olhar apenas o comprovante mostrado pelo cliente, ele confere no aplicativo do banco se a conferência foi feita.
“Olho bem se o Pix está com valor, se está a transferência, olho tudo no meu celular”, diz o vendedor.
Roberto Rebouças, também explica à matéria que outro método eficaz é receber o comprovante de pagamento via celular.
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“A maior parte dos bancos brasileiros mandam o comprovante pelo aplicativo. Não é SMS. Então nesse momento você sabe que efetivamente houve uma transferência. E nesse momento você libera o bem pro cliente”, aponta o gerente.
Banco Central estipula limite de transferência via PIX em aparelhos novos
O Banco Central estabeleceu em 22 de julho novas regras para transações via PIX em novos aparelhos celulares ou computadores.
Segundo a publicação, aparelhos não cadastros e que nunca realizaram uma transação terão os valores limitados em R$ 200 por transação e R$ 1.000 somando as transações diárias.
Os limites irão ocorrer até o usuário confirmar com o seu banco que o dispositivo que ele está usando está liberado para transações maiores.
A regra começa a valer em 1º de novembro, só para aparelhos novos. Ou seja, quem já utiliza o método normalmente não será afetado, ao menos que troque de aparelho ou queira usar uma nova chave.
“Essa medida minimiza a probabilidade de fraudadores usarem dispositivos diferentes daqueles utilizados pelo cliente para gerenciar chaves e iniciar transações Pix”, disse o BC em nota.
A nova regra visa minimizar as fraudes, já que o fraudador não conseguirá realizar grandes transferências em novos aparelhos, mesmo com login e senha.
Novas regras para os bancos
Além dos usuários, novas regras de segurança também foram criadas para os bancos, que devem verificar riscos de fraudes a partir de transações diferentes das feitas pelos clientes; divulgar em suas plataformas informações de como evitar golpes e verificar, uma vez a cada seis meses, se os clientes possuem marcação de fraude junto ao Banco Central.
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