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Presidente Lula se pronuncia após a morte de um brigadista durante combate aos incêndios florestais

Uellinton Lopes era um dos brigadistas do Prevfogo que atuava no combate às chamas em um território indígena no Mato Grosso.

Uellinton trabalhava como brigadista nos incêndios florestais da região.
Uellinton trabalhava como brigadista nos incêndios florestais da região. (Reprodução - G1)

Na última segunda-feira, dia 26 de agosto, foi confirmada a morte do brigadista Uellinton Lopes, de 39 anos, que atuava no combate ao fogo na região da Terra Indígena Capoto/Jarina, no Mato Grosso. Desaparecido na manhã do domingo (25), o corpo do homem foi localizado na manhã da segunda-feira.

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De acordo com o portal Metrópoles, o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva se manifestou sobre o ocorrido e prestou sua solidariedade pela morte do brigadista. Para tal, Lula utilizou seu perfil no X, antigo Twitter, para mostrar sua indignação diante do ocorrido.

“A morte do brigadista Uellinton Lopes dos Santos, de 39 anos, enquanto combatia incêndios florestais no Mato Grosso, nos causa grande tristeza e indignação. Uellinton integrava o Prevfogo, Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais do Ibama, e anteriormente trabalhou como brigadista no Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Ele era um dos heróis que combatem os incêndios criminosos e irresponsáveis que acontecem em nosso país”.

“Minha solidariedade aos familiares, amigos e colegas de trabalho de Uellinton, e o agradecimento do Brasil a ele e a todos os guerreiros dos órgãos federais, estaduais e municipais que estão combatendo as queimadas”, escreveu o presidente.

Entenda o caso

Uellinton Lopes dos Santos trabalhava no combate ao fogo nas Terras Indígenas quando desapareceu por volta das 11 horas da manhã do último domingo. O corpo do brigadista foi localizado a aproximadamente 1 km de uma das linhas de defesa contra o fogo.

Segundo informações confirmadas pelo Instituto Raoni, a situação no local do incêndio vem se agravando ao longo dos últimos 10 dias. Neste ano, o fogo começou antes do previsto, visto que o pico das queimadas na região é esperado para ocorrer no mês de setembro e não de agosto.

Atualmente, 42 brigadistas estão envolvidos no combate ao fogo na região, sendo parte deles indígenas que atuam em um projeto da região.

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