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Regras para o debate entre Harris e Trump incluem desligar os microfones entre as intervenções

O debate está agendado para 10 de setembro na ABC

NOVA YORK (AP) — No debate entre a Vice-Presidente Kamala Harris e o ex-Presidente Donald Trump, que acontecerá no próximo mês, não haverá plateia, os microfones serão desligados quando os candidatos não estiverem falando, e não serão permitidas anotações escritas, de acordo com as regras que a ABC News, a rede anfitriã, compartilhou nesta semana com as equipes de campanha de ambos os candidatos.

Um alto funcionário da equipe de campanha de Trump forneceu uma cópia das regras à Associated Press sob condição de anonimato antes do anúncio da rede. Também na quinta-feira, a equipe de campanha de Harris insistiu que ainda estavam discutindo com a ABC o silenciamento dos microfones.

Os parâmetros estabelecidos para o debate de 10 de setembro são essencialmente os mesmos do debate de junho entre Trump e o Presidente Joe Biden, onde o desastroso desempenho do democrata no cargo levou à sua saída da corrida. Este é o único debate que foi firmemente agendado e pode ser a única vez que os eleitores veem Harris e Trump frente a frente antes da eleição de novembro.

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A discussão sobre as regras do debate atingiu o auge nesta semana, especialmente em relação à questão de saber se os microfones serão desligados entre as intervenções dos candidatos.

A equipe de campanha de Harris defendeu deixar os microfones ligados durante todo o debate, afirmando em um comunicado à imprensa que essa prática "permitirá diálogos substantivos entre os candidatos".

A equipe de campanha de Biden tornou o silenciamento dos microfones uma condição para sua decisão de aceitar qualquer debate este ano, uma decisão que alguns assessores agora se arrependem, dizendo que os eleitores não puderam ouvir os arroubos de Trump durante o debate.

Ian Sams, porta-voz de Harris, disse: “É interessante que aqueles que cuidam de Trump insistam em desligar seu microfone, mesmo que o candidato tenha dito o contrário. Por que eles não fazem simplesmente o que o candidato quer?”

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