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Piloto desaparecido na fronteira se envolveu em acidente aéreo no Acre em maio de 2024

Na ocasião, ele precisou realizar um pouso de emergência no rio Tarauacá, no Acre. As condições do acidente ainda não foram esclarecidas.

O piloto Pedro Rodrigues Parente Neto, de 37 anos, conhecido como Pedro Buta, que despareceu no dia 1° de setembro ao realizar um voo para a Venezuela, teria se envolvido em um acidente aéreo em maio deste ano. De acordo com informações do O Globo, as causas do acidente ainda não foram esclarecidas pela polícia.

Segundo a reportagem, o caso aconteceu no dia 20 de maio deste ano. Ele teria realizado um pouso de emergência no rio Tarauacá, no Acre. Ao registrar o caso junto à polícia, Pedro contou ter sido contratado por Wesley Evangelista de Olinda para fazer um voo que iria do Espírito Santo ao Amazonas, e afirmou suspeitar de um esquema de sabotagem contra ele. Os homens teriam se conhecido em um grupo de WhatsApp sobre aviação.

Em seu depoimento, Pedro contou que escolheu a rota que passava pelo Acre por já conhecer o trajeto, incluindo os pontos de abastecimento. Durante a investigação, a polícia descobriu que Wesley havia sido preso em 2019 por tráfico internacional de drogas, e chegou a ser conhecido por chefiar uma organização criminosa, informações que Pedro afirmou desconhecer e confirmou que o avião utilizado estava regularizado.

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Suspeita de sabotagem

Durante as investigações alguns pontos levaram o piloto a relatar suspeitas de sabotagem no caso do acidente aéreo registrado em 20 de maio. Ao que tudo indica, uma terceira pessoa estava na aeronave acidentada, que tinha capacidade para apenas 2 tripulantes.

Um outro piloto, identificado como Genésio Rodrigues de Olinda, estava presente na aeronave. Aos agentes, Pedro afirmou desconhecer a terceira pessoa envolvida no caso e disse que poderia ser um pescador que estava no rio quando o pouso de emergência aconteceu.

A suspeita de sabotagem foi levantada depois que Pedro afirmou estar movendo um processo contra uma empresa de táxi aéreo no Norte do país. Segundo informações de Pedro, o dono da empresa permitia que os funcionários trabalhassem em condições deploráveis, sendo obrigados a transportar um número maior de pessoas do que o suportado pelos aviões.

Até o momento não foram reveladas novas informações sobre o desaparecimento de Pedro, que deveria realizar um serviço para um empresário brasileiro do ramo da mineração. O avião, pilotado por ele, saiu dos radares na fronteira com a Venezuela.

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