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Novas informações indicam que avião de piloto desaparecido era alvo de disputa financeira

O piloto Pedro Buta, de 37 anos, está desaparecido desde o dia 1º de setembro após ser contratado para fazer um voo entre Brasil e Venezuela.

Informações publicadas pelo G1 revelaram que o avião que era pilotado por Pedro Buta, desaparecido desde o dia 1º de setembro, era motivo de uma desavença financeira entre o empresário contratante de Pedro e outro empresário.

Conforme a reportagem, o empresário Daniel Seabra de Souza, que segue na Venezuela, contratou Pedro Buta para buscá-lo com o avião em questão. Em declaração, confirmada pelo antigo proprietário da aeronave, o empresário afirmou que o avião foi pago. Segundo o registro de transferência do monomotor, o Bellanca Aircraft foi comprado pela empresa Aprifruit Importação e Exportação em julho deste ano.

A empresa em questão está em nome de Carlos Alberto Esquesário, que afirmou ter vendido o CNPJ a Daniel. Segundo ele, somente o CNPJ foi vendido para que Daniel pudesse importar e exportar frutas. No entanto, a família do piloto desconfia de uma pendência financeira relacionada com a aeronave.

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Quando questionado, Daniel afirmou que estas questões são entre ele e Carlos, e disse que não irá se pronunciar sobre o assunto.

Desaparecimento denunciado por empresário

Conforme a publicação, Carlos denunciou o desaparecimento de Pedro à Polícia Federal, na ocasião ele afirmou que Daniel ainda não havia quitado a compra do avião. O combinado entre os dois era de que o restante do valor fosse pago via transferência bancária no momento em que Pedro chegasse com o avião.

No entanto, Pedro teria recebido ordens de Carlos para não voar mais com a aeronave até o pagamento ser feito, algo que o piloto teria acatado. Segundo Carlos, um dia antes do desaparecimento do piloto ele o questionou sobre sua localização, recebendo em troca um vídeo dele na recepção de um hotel. De acordo com a reportagem, o hotel em questão é em Boa Vista, capital de Roraima, que segundo a FAB foi o último local de onde o avião decolou.

Pedro teria passado ao menos duas semanas na Venezuela antes de desaparecer no dia 1º de setembro, quando ele e a aeronave sumiram. Agora, além da FAB, a Polícia Federal segue investigando o caso.

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