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Polícia apura tentativa de roubo e estupro a aluna na Praça do Relógio da USP; veja o que se sabe do caso

Vítima passou por exames de corpo de delito; universidade informou que adota medidas para melhorar iluminação e segurança no local

A Polícia Civil instaurou um inquérito para investigar uma tentativa de roubo e estupro cometida contra uma estudante na Praça do Relógio da Universidade de São Paulo (USP), na Zona Oeste da Capital. O caso aconteceu no último dia 21 de agosto e a vítima passou por exames de corpo de delito. O suspeito ainda não foi identificado.

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), o caso foi registrado no 93º Distrito Policial do Jaguaré, que aguarda a conclusão dos laudos periciais. Os agentes também procuram imagens de câmeras de segurança que possa ajudar a identificar o autor.

Depois da repercussão do caso, alunos se reuniram com representantes da USP, no último dia 28, quando reclamaram da falta de segurança, problemas de iluminação e da poda de árvores no local.

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Em nota, a Reitoria da USP informou está colaborando com as investigações policiais e que a estudante vítima dos crimes é acompanhada por uma assistente social da Pró-Reitoria de Inclusão e Pertencimento. A universidade também destacou que adota medidas para garantir a segurança no local.

Em relação à segurança, a Superintendência de Prevenção e Proteção Universitária da USP informa que a Polícia Comunitária e a Guarda Universitária ampliaram o número de rondas na Cidade Universitária. Desde 2016, a comunidade universitária dispõe do aplicativo Campus USP, que permite ao usuário relatar, dentre outras ocorrências, denúncias de violência contra mulher. Outra função do aplicativo é que o usuário, durante um deslocamento a pé, pode ativar o sistema de alerta que, em uma situação de emergência, avisa a Guarda Universitária”, destacou a USP, em nota.

Sobre os problemas de iluminação, a universidade destacou que neste ano foram instaladas 134 novas lâmpadas e feitos reparos em mais de 700.

A Prefeitura do Campus USP da Capital esclarece que tem atuado para melhorar a iluminação na Cidade Universitária. Em 2024, já foram instaladas 134 novas lâmpadas e 775 lâmpadas foram reparadas (do total de 7 mil luminárias). Também está sendo estudado um retrofit total do sistema de iluminação. O projeto já foi contratado e será entregue no final de setembro. Paralelamente, é feito um constante trabalho de poda das árvores nos locais em que os galhos obstruem as luminárias”, dizia o texto.

Outros casos

Após a repercussão do caso, o Diretório Central dos Estudantes (DCE) lembrou de um caso de abuso sexual ocorrido no conjunto residencial da USP.

Já dados da Superintendência de Prevenção e Proteção da USP, divulgados pelo site G1, mostram que, desde 2014, houve um registro de estupro no campus Butantã. No mesmo período, foram registrados nove casos de violência contra a mulher e 19 de sequestros-relâmpagos.

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