A notícia de que Deolane Bezerra foi presa novamente e encaminhada à uma sela especial na Colônia Penal Feminina de Buíque, no Agreste Pernambucano, fez com que outro caso voltasse à memória dos brasileiros. No mesmo presídio em que a influenciadora e empresária está cumprindo prisão preventiva após descumprir as medidas cautelares da prisão domiciliar, estão presas Isabel Cristina Torreão Pires e Bruna Cristina da Silva, que ficaram conhecidas como “as Canibais de Garanhuns”.
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Isabel e Bruna foram presas em abril de 2012 depois que investigações sobre o desaparecimento de Giselly Helena da Silva levaram as autoridades até a casa que elas dividiam com Jorge Negromonte da Silveira.
Por meio de transações realizadas no cartão da jovem desaparecida, os investigadores conseguiram rastrear a residência do trio. No local a polícia encontrou os corpos das vítimas e registros em um livro ilustrado que revelava o que era feito com as mulheres mortas por eles. Parte dos corpos das vítimas eram processadas e comercializadas como recheio de salgados vendidos pelo trio, enquanto outras partes foram localizadas enterradas no quintal da residência.
Conforme informações da polícia, Jorge, Isabel e Bruna alegaram que eram parte de uma seita nomeada de Cartel, que pregava a purificação do mundo e a diminuição populacional, desta forma as vítimas eram escolhidas por serem mães solteiras. A “meta” do trio era assassinar ao menos três mulheres por ano, conforme orientações de uma suposta entidade.
O que aconteceu com os condenados?
No ano de 2018 o trio foi julgado e condenado por júri popular. Conforme a decisão da Justiça, Isabel Cristina foi condenada à 68 de prisão em regime fechado, enquanto Jorge e Bruna Cristina foram condenados a 71 anos de prisão em regime fechado.
Após a condenação, o trio, que também vivia um suposto triângulo amoroso, foi encaminhado para as penitenciárias da região. Atualmente, Jorge cumpre pena na Penitenciária Barreto Campelo, em Itamaracá. Bruna e Isabel também cumprem pena na Colônia Penal Feminina de Buíque.
Apesar de saber que os três seguem presos, não se tem informações atualizadas sobre as atividades que eles realizam dentro da prisão, ou como é a convivência do trio com outros presos.