A Polícia Militar prendeu Rodrigo Gonzaga dos Santos, de 24 anos, suspeito pela morte da jovem Camila da Silva Salgado, de 26, que foi achada sem vida na casa em que morava, em Aricanduva, na Zona Leste de São Paulo. O rapaz foi localizado no Hospital de São Mateus, para onde foi levado após ser atropelado enquanto fugia. Ao ser questionado sobre o crime pelos agentes, ele confessou.
Rodrigo era procurado depois que foi identificado em imagens de câmeras de segurança saindo da casa de Camila. Enquanto fugia, o rapaz foi atropelado por um carro e precisou de atendimento médico. Os policiais souberam que ele deu entrada na unidade de saúde e foram ao local, na terça-feira (10), quando ele acabou preso.
Após receber alta, o suspeito foi levado ao 69° Distrito Policial de Teotônio Vilela. Ao ser ouvido na delegacia, ele disse que discutiu com a vítima e a agrediu, antes de matá-la.
A defesa do rapaz, que segue à disposição da Justiça, não foi encontrada para comentar o assunto até a publicação desta reportagem.
Relembre o caso
Camila foi achada morta na madrugada da última segunda-feira (9), na casa que fica na Rua General Porfírio da Paz. De acordo com o portal “Metrópoles”, as imagens que gravaram a movimentação do suspeito foram feitas na noite anterior (assista abaixo).
A Polícia Militar foi acionada a respeito de um caso de agressão, mas, ao chegar ao local, os agentes encontraram a vítima sem vida e os parentes reunidos, sendo que Rodrigo estava entre eles. A garota apresentava ferimentos no crânio, no rosto e sinais de esganadura.
O caso passou a ser investigado e, assim que as imagens das câmeras de segurança foram obtidas, o pai de Camila reconheceu o suspeito como sendo o seu enteado. O rapaz fugiu do local.
Na casa em que ele morava com o padrasto e a mãe, foi localizada uma camiseta, que seria a mesma que apareceu usando nas imagens. A peça de roupa estava dentro de um balde com água sanitária e o material foi recolhido e encaminhado para perícia.
O caso foi registrado como homicídio no 41º Distrito Policial da Vila Rica, que aguarda os exames necropsiais feitos no corpo de Camila. O Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) também auxilia nas investigações.