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Caso Thiago Brennand: Justiça mantém condenação por estupro de norte-americana, mas reduz pena

Defesa recorreu da sentença e obteve a diminuição do tempo de prisão; empresário segue em Tremembé

Ele segue detido nos Emirados Árabes
Empresário Thiago Brennand responde a processos por crimes sexuais, agressão, cárcere privado, entre outros; ele segue preso em Tremembé (Reprodução/Instagram)

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) manteve a condenação do empresário Thiago Brennand pelo estupro de uma norte-americana. No entanto, o tempo da pena foi reduzido. Inicialmente, ele pegou 10 anos e 6 meses de prisão, mas a defesa recorreu e, em segunda instância, a sentença ficou definida em 8 anos e 6 meses de reclusão. O homem, que responde por outros processos de crimes sexuais, lesão corporal, tortura e cárcere privado, segue preso em Tremembé (SP).

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O primeiro julgamento sobre o estupro contra a norte-americana ocorreu em outubro de 2023, no Fórum de Porto Feliz, no interior paulista. Na ocasião, ele pegou 10 anos e 6 meses de prisão em regime fechado e ainda foi sentenciado a indenizar a vítima em R$ 50 mil.

Segundo a acusação, a norte-americana mora no Brasil e conheceu Brennand ao tentar comprar um cavalo, quando foi estuprada na mansão do empresário e forçada a fazer sexo anal sem consentimento. A violência sexual a levou a ter sangramentos por mais de duas semanas.

Assim, ele foi considerado culpado no caso. Porém, a defesa do empresário recorreu e, em segunda instância, a Justiça manteve a condenação. No entanto, a pena caiu para 8 anos e seis meses de prisão.

Os advogados do empresário não foram encontrados para comentar o caso até a publicação desta reportagem.

Outras condenações

Em novembro de 2023, o empresário também foi condenado pelas agressões cometidas contra a modelo Helena Gomes, em agosto de 2022, em uma academia de luxo em São Paulo. Ele pegou um ano e oito meses de prisão, em regime semiaberto, além de ter que indenizar a vítima em R$ 50 mil por danos morais.

Apesar da condenação definir o cumprimento da pena no regime semiaberto, no qual o detento pode sair para trabalhar e estudar e voltar para dormir no presídio, ele seguiu em regime fechado por conta da condenação anterior. Na decisão, o juiz também determinou o pagamento R$ 50 mil de indenização à vítima.

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Já no dia 18 de janeiro deste ano, Brennand foi condenado a oito anos de prisão, em regime inicial fechado, pelo estupro contra uma massagista. A vítima contou que foi violentada ma mansão dele, em Porto Feliz, no interior paulista, após ser contratada para fazer sessões de massagem.

A mulher relatou que, ao chegar na casa, viu várias armas do empresário, foi obrigada a ir a um quarto e acabou sendo estuprada. Na sentença, a juíza Raisa Alcântara Cruvinel Schneidero, do Fórum de Porto Feliz, também determinou que Brennand deve indenizar a vítima por danos morais no valor de R$ 50 mil. A sentença ainda cabe recurso.

Somadas, as sentenças das três condenações chegam a 20 anos e dois meses de prisão e R$ 150 mil em indenizações.

Caso é investigado pela Polícia Civil
Modelo Helena Gomes foi agredida por empresário dentro de academia de luxo, em SP (Reprodução/Instagram/TV Globo)

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