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USP determina expulsão de aluno acusado de estuprar estudante na residência universitária

A Universidade de São Paulo determinou que o aluno deixe imediatamente o conjunto residencial estudantil.

Uma reportagem publicada pela Folha de SP revelou que a Universidade de São Paulo determinou que o aluno acusado de estupro no Crusp, conjunto residencial da universidade, seja expulso do alojamento estudantil. Conforme a publicação, a decisão foi tomada uma vez que a vítima, uma vizinha do estudante, decidiu dar sequência à denúncia de violência.

A princípio, o posicionamento inicial da universidade foi remanejar o estudante para outro bloco do Crusp, porém a Pró-Reitoria de Inclusão e Pertencimento (Prip) confirmou que o estudante foi expulso da moradia estudantil após a vítima decidir dar sequência à denúncia de violência. Desta forma, foi aberto um processo administrativo disciplinar junto à Procuradoria Geral da Universidade para apuração dos fatos.

Na declaração, a Prip ainda reforça que a medida foi tomada como forma de proteger a integridade da vítima e “impedir práticas de cancelamento que causem a ambos os envolvidos danos além dos já ocorridos”.

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Entenda o caso

A estudante Yasmin Mendonça, de 20 anos, conta que na noite do dia 19 de agosto foi convidada pelo vizinho para tomar café na cozinha dele. Enquanto conversavam a jovem afirmou que ele tentou beijá-la a força. Ainda assim, ele teria acariciado as pernas e ombros da estudante e prosseguido com carícias impróprias. Ela relata ter conseguido sair do apartamento, mas afirmou ter encontrado novamente o agressor que, ao ser confrontado, a teria agarrado e esfregado o órgão genital na jovem.

Além de Yasmin, outra aluna registou uma denúncia de tentativa de estupro dentro das dependências da USP, dessa vez na Praça do Relógio. No caso, a jovem de 23 anos conta ter sido agarrada por um homem que portava um simulacro de pistola. Ela conseguiu se livrar do suspeito ao gritar.

A repercussão dos casos levou a uma série de protestos sobre a segurança das estudantes na Cidade Universitária, sendo que a principal reclamação é a falta de guardas rondando os espaços e a iluminação precária no período noturno.

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