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Mãe de piloto desaparecido aponta contradições no caso e pede por ajuda

Segundo ela, que não acredita no caso de um suposto acidente aéreo, as circunstâncias do desaparecimento de Pedro Buta são controversas.

Maria Eugênia Buta, mãe do piloto desaparecido desde o dia 1° de setembro, Pedro Buta, segue buscando por pistas sobre o paradeiro de seu filho. Em declarações recentes à CNN Brasil, ela afirmou que apesar de não ter pistas sobre o paradeiro do filho, as circunstâncias do desaparecimento de Pedro são controversas.

De acordo com Maria Eugênia, que foi à Roraima em busca de notícias sobre o filho, existem diversas controvérsias na história do desaparecimento de Pedro. Para ela, não existe a possibilidade de uma queda de avião tanto na Amazônia brasileira, quando na venezuelana.

Um dos pontos levantados por Eugênia é justamente o último contato que teve com Daniel Seabra, empresário dono do avião que era pilotado por Pedro e que o contratou para buscá-lo na Venezuela.

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Segundo a mulher, a reação do empresário foi questionar sobre como os familiares do piloto conseguiram seu telefone, na sequência ele disse não ter contato com o homem há três dias. No entanto, ela afirmou que o filho disse que se algo acontecesse com ele os contratantes dos seus serviços deveriam entrar em contato com seus familiares, algo que não aconteceu.

Informações desencontradas

Conforme relato de Maria Eugênia, seu outro filho chegou a entrar em contato com Daniel Seabra e foi informado de que o piloto estava na Bahia, permanecendo sem saber o verdadeiro destino do voo pilotado por Pedro.

A preocupação da família se intensificou visto que o piloto passou por experiências de trabalho complicadas na região Amazônica entre o final de 2023 e o início de 2024, fazendo com que a mãe pedisse ao filho para não trabalhar mais na área. Ele também teria mentido e dito que o destino era na Bahia.

Uma troca de mensagens entre Daniel e Pedro também chama a atenção dos familiares. Segundo Maria, o dono do avião teria pedido ao piloto que desligasse o transponder da aeronave após entrar na Venezuela, pois o voo não poderia entrar em território venezuelano. Conforme a reportagem, o dono do avião não se pronunciou sobre o assunto.

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