Joe Biden, que está prestes a concluir seu mandato, tomará medidas energéticas contra os produtos baratos da China que são vendidos nos Estados Unidos, com o objetivo de reduzir a dependência dos Estados Unidos em relação a Pequim e fortalecer a indústria local.
A decisão de Biden pode ser transcendental
A normativa do presidente poderia ter um impacto nos preços para os consumidores do país que frequentemente fazem compras online em sites como Temu e Shein.
"A norma proposta pelo presidente Joe Biden diz que empresas estrangeiras não podem evitar tarifas simplesmente enviando produtos que alegam valer 800 dólares ou menos. Os vendedores, principalmente da China, têm usado a chamada isenção de minimis para inundar o mercado americano, enviando vestidos, sapatos, brinquedos e bolsas diretamente para os compradores americanos em pacotes pequenos", destaca a AP em seu site.
Comunicado da Casa Branca
De acordo com o comunicado oficial, os envios da China passaram de 140 milhões anuais para mais de 1 bilhão em 2023. Com essa decisão, os Estados Unidos buscam não depender dos produtos chineses, proteger a indústria local e restringir a passagem de chips de computador da China.
No entanto, a China acredita que é necessário realizar exportações para impulsionar a economia.
Dados da Alfândega e Proteção de Fronteiras
"A proposta de Biden chega na mesma semana em que a Câmara dos Representantes dos Estados Unidos mirou para a China em uma série de projetos de lei em grande parte bipartidários, mostrando a amplitude dos esforços de Washington para competir com Pequim em uma corrida global pelo domínio e os efeitos que isso pode ter nos americanos comuns em áreas que vão desde cuidados médicos até compras", acrescenta a AP.
Os dados da Alfândega e Proteção de Fronteiras mostram que a China é a maior fonte de pacotes pequenos que entram nos Estados Unidos e representa a maior parte dos pacotes com um valor de US$800 ou menos.
