Foco

CPF de pessoas mortas e movimentação bilionária: entenda o suposto esquema da advogada de Deolane

Indiciada por falsidade ideológica e associação criminosa, Adélia Soares tem o caso investigado pela Polícia Federal.

Adélia Soares e Deolane Bezerra
Adélia Soares e Deolane Bezerra (Reprodução/Instagram)

Um suposto grupo que envolve a advogada de Deolane Bezerra, Adélia Soares, está sendo investigado pela Polícia Federal sob suspeita de movimentar mais de R$2 bilhões utilizando 546 CPFs e dados de pessoas mortas. Conforme a reportagem publicada pelo Terra, a advogada de Deolane foi indiciada por falsidade ideológica e associação criminosa no dia 12 de setembro.

ANÚNCIO

Na publicação, o portal cita uma reportagem exibida pelo Fantástico, na qual é revelado que Deolane Bezerra não é citada no caso, atualmente investigado pela Polícia Federal, após ser inicialmente investigado pela Polícia Civil do Distrito Federal.

Segundo as autoridades, a empresa Playflow foi aberta por Adélia para permitir as operações do grupo chinês que atua com jogos ilegais no Brasil. A advogada também teria utilizado documentos falsos para iniciar o negócio no país. Em entrevista ao Fantástico, Érick Sallum afirmou que nenhuma das premissas para permitir o funcionamento da empresa chinesa no Brasil foi adotada pelo grupo.

“Para uma empresa estrangeira funcionar no Brasil há uma série de regulamentações. O contrato precisa ser traduzido por tradutor juramentado, apostilamento da Haia, nada disso foi feito. É uma empresa ideologicamente falsa”.

Como funcionava o esquema?

Segundo a reportagem, o apostador escolhia um site de apostas para jogar e optava por realizar o pagamento via pix, que era intermediado pela Playflow e encaminhado para uma instituição de pagamento.

Por sua vez, o grupo chinês entrava em ação pegando o dinheiro e passando para uma casa de câmbio, que enviava o montante para fora do País. Nesta parte do processo eram utilizados os CPFs com dados de pessoas falecidas, crianças e pessoas inexistentes. A investigação em questão foi iniciada após um funcionário de uma delegacia do Distrito Federal ser vítima de um golpe após transferir R$1800 para a Playflow.

A defesa da advogada afirma que ela é vítima de um golpe e que as acusações são infundadas.

ANÚNCIO

Tags


Últimas Notícias