O ex-presidente e atual candidato pelo Partido Republicano, Donald Trump, declarou nesta sexta-feira, 13 de setembro, que, se conseguir retornar à presidência dos Estados Unidos após as próximas eleições que ocorrerão em 5 de novembro, iniciará um plano drástico de deportações em massa que começará na cidade de Springfield, no estado de Ohio, sendo a Venezuela o primeiro destino escolhido.
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Em uma coletiva de imprensa realizada em Rancho Palos Verdes, Califórnia, o 45º presidente dos Estados Unidos indicou que a presença de criminosos venezuelanos na América do Norte, como é o notável e preocupante caso da gangue ‘Tren de Aragua’, está afetando a segurança de várias cidades: “Estamos enfrentando uma invasão interna”, afirmou também o empresário de 78 anos.
Críticas a Nicolás Maduro
Fiel ao seu estilo crítico em relação ao controverso presidente venezuelano, Nicolás Maduro, desta vez também não perdeu tempo em lançar dardos através de palavras, afirmando que informou à administração Biden que não aceitará a volta dos deportados e transferiu muitos criminosos para fora do país. "Maduro esvaziou suas prisões, transferindo muitos de seus criminosos. Nem todos, mas muitos foram transferidos".
É importante destacar que em várias ocasiões Trump acusou Maduro de melhorar a segurança da Venezuela ao libertar os prisioneiros e enviá-los para os Estados Unidos.
“A criminalidade na Venezuela é agora uma fração do que é relatado em outros países. Propus aos líderes empresariais que no próximo ano poderíamos realizar a Mesa Redonda de Negócios na Venezuela, se estiverem de acordo. Lá não há crime, pois enviaram todos os seus criminosos para os Estados Unidos. Portanto, eu recomendaria fortemente essa localização”, ironizou no mês passado na Convenção Republicana, momento em que oficializou sua candidatura presidencial e fez seu primeiro discurso após o atentado sofrido durante um comício em Butler, Pensilvânia.