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Mulher que vive com a pior dor do mundo revela se desistiu da eutanásia

Carolina Arruda usou seu perfil no TikTok para informar aos seguidores sobre seu estado atual de saúde e sobre sua decisão a respeito da eutanásia.

Carolina Arruda revela se desistiu da eutanásia.
Carolina Arruda revela se desistiu da eutanásia. (Reprodução / TikTok)

A jovem Carolina Arruda, de 27 anos, ficou conhecida em todo Brasil após abrir uma vaquinha on-line com o objetivo de arrecadar fundos para realizar o procedimento de eutanásia na Suíça. A decisão da mulher foi devido ao fato de sofrer com a “pior dor do mundo”, forma como os médicos descrevem as dores causadas pela neuralgia do trigêmeo, uma dor crônica que afeta o nervo trigêmeo.

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Após sua história ganhar amplitude nacional, Carolina foi procurada pelo médico Carlos Marcelo de Barros, especialista em dor e presidente da Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor (SBED), que ofereceu uma nova possibilidade de tratamento para seu caso. Desde então, ela passou a ser atendida na Clínica da Dor da Santa Casa de Alfenas, no Sul de Minas Gerais e passou por dois procedimentos cirúrgicos para controle das dores.

Em um deles, ela implementou uma bomba de morfina para auxiliar no controle da dor, enquanto no outro procedimento foi realizada a colocação de eletrodos que estimulam o nervo para aliviar as dores causadas pela neuralgia. Após os procedimentos, ela utilizou seu perfil no TikTok para revelar aos seguidores se desistiu, ou não, de fazer a eutanásia.

Ela afirma ter apresentado melhoras

Em um vídeo recente, Carolina conta que não desistiu de realizar o procedimento de eutanásia. Ela revela que inicialmente combinou com o médico que desistiria de passar pelo procedimento caso a dor diminuísse em 50%, no entanto, após os dois procedimentos realizados ela revela que o alívio da dor foi de apenas 25%.

“Provavelmente daria para suportar melhor a dor, e depois das duas cirurgias eu tive uma redução de cerca de 25% na dor. Já é um grande avanço. Depois de 11 anos fui encontrar um médico que conseguiu me ajudar a reduzir 25% da dor, mas eu não ficaria assim. Eu não conseguiria aguentar o resto da minha vida com essa dor. Eu preciso que a dor diminua mais”.

Ela então conta que apesar da redução de 25% ainda existem alternativas, como a mudança do medicamento existente na bomba e o ajuste dos eletrodos implantados. “Tem muita coisa ainda para fazer. Deixei a ideia da eutanásia em stand-by. Eu dei essa última chance para o tratamento porque o meu médico é realmente um médico maravilhoso. Eu já tinha pesquisado sobre ele, já conhecia o trabalho dele e concordei em tentar mais uma vez. Em ser meu último tratamento”.

Assista:

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