O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, acusou nesta segunda-feira, 16 de setembro, o presidente Joe Biden e a vice-presidente e candidata Democrata, Kamala Harris, de serem responsáveis pela segunda tentativa de assassinato contra ele nos últimos dois meses, ocorrida no domingo em Palm Beach, Flórida, enquanto jogava golfe.
O candidato democrata, que está buscando novamente a presidência nas próximas eleições de 5 de novembro deste ano, declarou em uma entrevista com a Fox News que o suspeito do ataque, Ryan Wesley Routh, "se deixou levar pela retórica de Biden e Harris" e agiu de acordo. "Sua retórica está incitando a violência", afirmou.
O ataque ocorreu enquanto Trump estava em seu clube de golfe na Flórida. Segundo relatos, tiros foram ouvidos perto do local, por isso, o Serviço Secreto respondeu abrindo fogo contra um homem armado, identificado posteriormente como Ryan Wesley Routh. Na cena, foram encontrados um rifle AK-47 com mira telescópica, duas mochilas e um equipamento de gravação de vídeo.
Reafirmação de acusação nas redes sociais
Nesta segunda-feira, Trump reafirmou sua acusação contra Biden e Harris em uma mensagem publicada em sua rede social Truth Social: "A retórica da esquerda radical está provocando um aumento nos tiros. Isso só vai piorar!" O ex-presidente também acusou Harris de disseminar "mentiras e declarações falsas" que, segundo ele, levaram a política americana a um "nível completamente novo de ódio e desconfiança".
O incidente gerou uma série de reações dentro do Partido Republicano, onde está sendo exigida uma investigação detalhada. O chefe da Câmara dos Representantes, Mike Johnson, próximo a Donald Trump, escreveu na rede social X: “Nossa principal prioridade é obter respostas sobre como o presidente Trump tem sido alvo de várias tentativas de assassinato”.
