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Thiago Brennand pega mais 10 anos de prisão pelo crime de estupro; relembre outras condenações

Justiça de SP considerou empresário culpado por violentar mulher, em 2016, e ainda ameaçar divulgar imagens dos abusos na web

O empresário Thiago Brennand, que responde a processos de crimes sexuais, lesão corporal, tortura e cárcere privado, pegou mais 10 anos e 6 meses de prisão, em regime fechado, por estuprar uma mulher e ainda ameaçar divulgar as imagens dos abusos na internet. Segundo a acusação, o crime ocorreu em 2016, em São Paulo. Ainda cabe recurso da decisão.

A condenação ocorreu na segunda-feira (16), na Vara do Foro Central de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de São Paulo. A vítima contou no processo que conheceu o empresário pelo Instagram e chegou a se encontrar com ele, quando mantiveram relações sexuais consensuais. Porém, com o passar do tempo, ele passou a agir com violência e, mesmo quando ela dizia que não queria, ele a obrigava a fazer sexo.

Assim, durante três semanas, ela foi estuprada várias vezes por Brennand e ainda era ameaçada, pois, caso não o atendesse, ele iria divulgar na internet as imagens que tinha gravado dos abusos. Com vergonha e medo de que a filha, que tinha 3 anos, soubesse dos vídeos, ela não denunciou o empresário.

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Porém, depois que ele foi acusado por crimes cometidos contra outras mulheres, ela resolveu procurar a polícia e relatou sobre a violência sofrida. A mulher disse que, por conta dos estupros, desenvolveu uma série de transtornos psiquiátricos e alimentares, sofrendo com perda de cabelo e também evitando se relacionar com outros homens.

Durante o julgamento, a defesa de Brennand negou o crime. Apesar disso, a Justiça o considerou culpado no caso.

Os advogados do empresário não foram encontrados para comentar o assunto até a publicação desta reportagem. O condenado segue preso em Tremembé, no interior paulista.

Outras condenações

Em novembro de 2023, o empresário foi condenado pelas agressões cometidas contra a modelo Helena Gomes, em agosto de 2022, em uma academia de luxo em São Paulo. Ele pegou um ano e oito meses de prisão, em regime semiaberto, além de ter que indenizar a vítima em R$ 50 mil por danos morais.

Apesar da condenação definir o cumprimento da pena no regime semiaberto, no qual o detento pode sair para trabalhar e estudar e voltar para dormir no presídio, ele seguiu em regime fechado por conta da condenação anterior.

Já no dia 18 de janeiro deste ano, Brennand foi condenado a oito anos de prisão, em regime inicial fechado, pelo estupro de uma massagista. A vítima contou que foi violentada na mansão dele, em Porto Feliz, no interior paulista, após ser contratada para fazer sessões de massagem.

A mulher relatou que, ao chegar na casa, viu várias armas do empresário, foi obrigada a ir a um quarto e acabou sendo estuprada. Na sentença, a juíza Raisa Alcântara Cruvinel Schneidero, do Fórum de Porto Feliz, também determinou que Brennand deve indenizar a vítima por danos morais no valor de R$ 50 mil.

Na semana passada, o Tribunal de Justiça de São Paulo manteve a condenação do empresário pelo estupro de uma norte-americana. No entanto, o tempo da pena foi reduzido. Inicialmente, ele pegou 10 anos e 6 meses de prisão, mas a defesa recorreu e, em segunda instância, a sentença ficou definida em 8 anos e 6 meses de reclusão.

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Segundo a acusação, a norte-americana mora no Brasil e conheceu Brennand ao tentar comprar um cavalo, quando foi estuprada na mansão do empresário e forçada a fazer sexo anal sem consentimento. A violência sexual a levou a ter sangramentos por mais de duas semanas.

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