A Polícia Civil localizou o Fiat Uno cinza, sem placas, usado por um homem suspeito de atacar pelo menos sete mulheres, na Zona Leste de São Paulo. Ele abordou as vítimas em diferentes bairros, as agarrou e tentou colocá-las dentro do carro. A suspeita é que ele pretendia estuprá-las, mas elas conseguiram escapar. O criminoso, que está sendo chamado de “maníaco do carro”, “maníaco do Uno” ou “maníaco do boné vermelho”, continua sendo procurado.
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Uma varredura feita no veículo encontrou uma faca, uma chave de fenda e peças de roupas. Todo o material foi encaminhado para perícia. Além disso, a polícia já identificou o suspeito e pediu a prisão temporária à Justiça. O nome dele não foi revelado.
Conforme o site G1, o “maníaco do Uno” tem 48 anos e já foi condenado por um caso de roubo qualificado, ocorrido em 2000. Ele pegou 11 anos de prisão, mas deixou a cadeia em 2009.
Os ataques
Os ataques ocorreram nos bairros do Parque São Lucas, Vila Oratório, na Avenida Sapopemba, na Vila Regente Feijó, e cada caso foi registrado em uma delegacia diferente. Em todas as ocasiões, o homem se aproximou, deu uma chave de braço na vítima e tentou empurrá-la para dentro do Uno.
Os casos foram registrados na última sexta-feira (13), entre 17h e 19h. O agressor apareceu em imagens de câmeras de segurança usando boné vermelho, blusa de moletom com capuz, calça jeans e sapatos.
Veja abaixo um dos ataques:
Todas as vítimas, com idades entre 11 e 34 anos, conseguiram escapar empurrando-o e fugindo do local. Apesar de não terem sido abusadas, elas disseram à polícia que não tinham dúvidas que a intenção dele era estuprá-las.
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As ocorrências foram registradas como roubo e constrangimento ilegal, tentativa de sequestro e roubo, mas, na medida em que as vítimas foram efetuando denúncias, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SS-SP) esclareceu que a natureza das ocorrência pode ser alterada.
“Conforme prevê a legislação, a natureza inicial da ocorrência pode ser alterada durante o inquérito, sem prejudicar as investigações ou a responsabilização dos envolvidos”, diz a pasta.