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Debate SBT: Sem ataques diretos, candidatos se limitam a trocar farpas

Os candidatos à Prefeitura de São Paulo se limitaram a apresentar e comentar as propostas de governo, deixando apelidos e embates direto em segundo plano.

Chegou ao fim o debate entre os candidatos à Prefeitura de São Paulo promovido pelo SBT e realizado na manhã desta sexta-feira, dia 20 de setembro. De forma civilizada e ordenada, os candidatos Ricardo Nunes (MDB), Guilherme Boulos (PSOL), Pablo Marçal (PRTB), Tabata Amaral (PSB), Datena (PSDB) e Marina Helena (Novo) apresentaram suas propostas para a cidade de São Paulo caso sejam eleitos.

Apesar de trocas de farpa pontuais, principalmente com relação ao alinhamento político de cada um, os candidatos abriram mão de agressões diretas e apelidos pejorativos para finalmente apresentar as propostas de governo para a cidade de São Paulo.

Com regras rígidas e maior tempo de resposta entre réplicas e tréplicas, os candidatos se limitaram às propostas e debateram temas de grande relevância.

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“Roubo de apelido”

Apesar das propostas para São Paulo ficarem em primeiro plano durante a maior parte do debate realizado nesta sexta-feira de manhã, o último bloco voltou a ser marcado por agressões e ataques indiretos entre os candidatos.

Conhecido por “apelidar” os adversários, Marçal voltou a direcionar acusações e apelidos pejorativos aos demais. No entanto, o candidato do MDB, Ricardo Nunes, rebateu a postura do adversário e o acusou de ter “roubado” o apelido criado por ele, afirmando que o termo “Tchuchuca” foi utilizado inicialmente por ele para se referir ao candidato do PRTB.

Indo além, o empresário e candidato à Prefeitura recuperou falas polêmicas, voltando a acusar Nunes de ser “agressor de mulheres” e ter “associação com o PCC”. Apesar das falas gerarem incômodos claros nos demais candidatos, que chegaram a pedir direito de resposta em algumas ocasiões, as provocações não foram além deixando o debate morno e sem evoluir para discussões como em edições anteriores.

Considerações finais

Finalizando suas participações, os candidatos voltaram a recuperar suas principais bandeiras de campanha ao realizarem as considerações finais.

O primeiro a falar foi Guilherme Boulos, que ressaltou a postura dos adversários ao longo do debate e afirmou ter ficado “claro quem está apostando em baixarias e quem está apostando em propostas” que podem beneficiar a cidade.

Na sequência, Tabata Amaral se dirigiu aos eleitores que ainda não definiram seu voto e que, em determinado momento, apresentaram receito em optar por sua candidatura, pedindo “coragem” para que eles sigam com sua intenção de voto.

Por sua vez, Datena reforçou a preocupação com a segurança na cidade de São Paulo e após apontamentos pontuais e indiretamente direcionados a outros candidatos, reforçou que pretende lutar por uma cidade que não seja dominada pelo narcotráfico.

Em seu espaço de fala, Pablo Marçal reforçou sua postura referente ao “Fundão Eleitoral”, afirmando que utilizar deste dinheiro seria o mesmo que “se aproveitar do povo”.

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Marina Helena pediu pelo fim de gestões pautadas na indicação pessoal para a ocupação de cargos buscando um movimento contrário a “inflação dos cargos públicos”.

Fechando o debate, Ricardo Nunes ressaltou pontos de destaque de sua gestão, indicando que pretende reformular o plano de governo em caso de uma nova eleição de forma a ressaltar os pontos positivos e aprimorar os negativos.

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