Com mandado de prisão preventiva decretada desde esta segunda-feira pela Justiça de Pernambuco, Gusttavo Lima está em Miami e pode ser preso assim que pisar em solo brasileiro, uma vez que a Polícia Federal inclui seu nome no Sistema de Tráfego Internacional.
ANÚNCIO
Só que as coisas se tornaram um pouco mais complexas para o cantor, uma vez que a PF pediu a inclusão de seu nome na “difusão vermelha”, um sistema para que a ordem de prisão de pessoas que estão no exterior possa ser cumprida por agentes locais, em países que integram a Interpol, com é o caso dos Estados Unidos, onde Gusttavo Lima está.
A prisão do cantor foi decisão da juíza Andrea Calado da Cruz, que também suspendeu o passaporte do cantor e qualquer porte de arma que eventualmente ele possua.
ENTENDA O CASO
No início do mês passado, Gusttavo Lima viajou para a Grécia para comemorar seu aniversário e, segundo a juíza, na volta o avião do cantor pode ter deixado José André da Rocha Neto, dono da casa de apostas VaideBet e sua esposa Aislla Rocha no exterior. Os dois têm mandado de prisão em aberto desde que a Operação Intercept foi deflagrada, no começo do mês, que culminou inclusive com a prisão da influencer Deolane Bezerra.
A operação investiga uma organização criminosa internacional que atua em jogos ilegais no Brasil e lavagem de dinheiro. Rocha Neto é investigado sob suspeita de fazer parte desse esquema de lavagem de dinheiro.
A juíza disse também em sua decisão que decretou a prisão do cantor que ele mantém intensa relação financeira com o casal foragido.
A defesa de Gusttavo Lima emitiu uma nota dizendo que ele é inocente e que tomará as medidas cabíveis. Os advogados, porém, não adiantaram se o cantor tem intenção de se entregar às autoridades brasileiras.