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Mateus da Costa Meira, o atirador do Shopping Morumbi, ganha liberdade após 25 anos preso

Ele ficou conhecido como o “atirador do shopping” Morumbi

Mateus da Costa Meira ficou conhecido como o "atirador do Shopping Morumbi" em 1999
Mateus da Costa Meira ficou conhecido como o "atirador do Shopping Morumbi" em 1999 (Reprodução)

Há 25 anos, um jovem estudante de medicina invadiu o cinema do shopping Morumbi, na zona sul de São Paulo, armado de uma submetralhadora e disparou a esmo, matando três pessoas e ferindo outras cinco.

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O crime ocorreu em novembro de 1999 e Mateus da Costa Meira, o “atirador do shopping” foi condenado a 120 anos e seis meses de prisão, pena que depois foi reduzida para 48 anos e nove meses cumprida no Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico de Salvador.

Passados 25 anos, Mateus foi libertado na última sexta-feira, de acordo com a Folha de S.Paulo, que teve acesso à decisão que determina a “desinternação” dele, em processo que corre em segredo de Justiça.

Segundo a decisão da Justiça, Meira tinha condições para retornar ao convívio social e familiar e deve prosseguir o tratamento médico. Ele também não poderá portar armas, ingerir bebidas alcoólicas, consumir drogas ilícitas, frequentar bares, casas de jogos e festas populares ou sair de casa à noite.

RELEMBRE O CASO

Na época do crime, Mateus da Costa Meira tinha 24 anos e estudava medicina na Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. Era descrito pelos amigos como tímido, introvertido, apático e com fraco desempenho acadêmico.

No dia 3 de novembro de 1999, dia em que as salas e cinema do shopping Morumbi estavam lotadas com a exibição do “Clube da Luta”, Mateus sai nomeio da sessão, vai ao banheiro e retira de uma sacola uma submetralhadora. Ele retorna à sala de cinema e passa e disparar dezenas de vezes de forma aleatória, sem um alvo específico, atingindo várias pessoas e matando três delas.

Ele foi detido pelos seguranças do shopping e levado à policia, onde permaneceu preso até ser julgado e condenado.

Mateus foi diagnosticado com “transtorno de personalidade esquizóide” depois que ele tentou matar um colega de cela com uma tesoura e foi transferido do presídio para o hospital psiquiátrico em Salvador, onde cumpriu sua pena.

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