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Moradores cobram respostas por morte de idosa achada ferida e sem roupas em parque de SP

Sônia Barlebem, 77, sumiu no último dia 8 e foi encontrada no dia 16; ela foi internada, mas não resistiu

Ela foi achada ferida e sem roupas em parque na região do Horto Florestal
Moradores protestam e cobram respostas sobre a morte da idosa Sônia Maria Barleme, de 77 anos, em São Paulo (Reprodução/Arquivo pessoal)

Moradores da Zona Norte de São Paulo fizeram um protesto no domingo (29) para cobrar respostas sobre a morte da idosa Sônia Maria Barleme, de 77 anos, que foi encontrada ferida e sem roupas em uma área de mata do Arboreto Vila Amália, que fica na região do Horto Florestal. Segundo o padre Francisco Carlos Madoglio, que denunciou o desaparecimento, ela apresentava sinais de abuso sexual. A Polícia Civil ainda investiga o que aconteceu com a vítima.

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Durante o protesto, os moradores colocaram vários cartazes na fachada do Arboreto Vila Amália e pediam justiça pela morte da idosa.

“As investigações continuam e já foram ouvidos várias pessoas, como eu, o morador que encontrou, o casal que ajudou a resgatar. Além disso, será incluída uma moça que foi assediada dentro do parque e fez boletim em 19 de maio deste ano. Que seja feita justiça por Sônia Marina”, afirma o padre durante a manifestação, ao site G1.

Relembre o caso

Sônia, que tinha Alzheimer, morava em um quarto nos fundos de uma Igreja Nossa Senhora Aparecida. No último dia 8 de setembro, ela disse que ia até a residência para tomar um banho, mas sumiu e não foi mais vista. Assim, o desaparecimento foi denunciado às autoridades.

No último dia 16, um morador em situação de rua localizou a idosa na mata. Ela foi socorrida e internada no Hospital Mandaqui, na Zona Norte da Capital, mas morreu no dia 22.

“A causa da morte foi infecção de pele, mas com certeza em decorrência do abuso sexual. Espero que seja feita justiça por Sônia Marina e por todas idosas que sofrem abuso sexual e abusos psicológicos, e por todas as mulheres que sofrem abusos de toda espécie. As autoridades e a sociedade devem estar atentos e irradiarem qualquer tipo de violência”, disse Madoglio.

O caso foi registrado no 13º Distrito Policial como morte suspeita e segue sendo investigado. “Uma idosa, de 77 anos, morreu após ter sido encontrada com ferimentos, na tarde de domingo (22), por volta das 17h, na Rua do Horto, no bairro Tremembé, zona norte de São Paulo. A vítima teria sido socorrida ao Pronto-Socorro Mandaqui, mas não resistiu. O caso foi registrado como morte suspeita pelo 13º Distrito Policial (Casa Verde), que requisitou perícia”, destacou a Secretaria de Segurança Pública (SSP).

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Já a Urbia, gestora do Horto Florestal, lamentou o ocorrido e se solidarizou com a família e amigos da vítima. A concessionária destacou que “contribui e aguarda as investigações da Polícia Civil”.

No entanto, é importante esclarecer que a suspeita é de que o caso teria acontecido no Arboreto e não no interior do Horto Florestal. Até o momento, não se sabe qual o local exato onde a violência foi praticada e a concessão não abrange todo o território. A empresa reitera que a segurança pública dos espaços do parque é de responsabilidade da Polícia Militar de São Paulo, enquanto a Urbia atua na segurança e vigilância patrimonial e operacional, na área concedida, atendendo e orientando os visitantes”, diz o texto.

Polícia apura o caso como morte suspeita
Sônia Marina Barlebem, de 77 anos, morreu após ser encontrada sem roupas e ferida na área perto do Horto Florestal, na Zona Norte de SP (Reprodução/Arquivo pessoal)

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