Marcelo Henrique Freitas Fonseca, de 28 anos, conhecido como o “Novinho do Tinder”, foi preso suspeito de cometer golpes contra pelo menos 37 mulheres, no Distrito Federal. A detenção dele foi revelada pela a coluna “Na Mira”, do portal “Metrópoles”, que destacou que o rapaz usava aplicativos e sites de relacionamentos para escolher suas vítimas, que somaram mais de R$ 50 mil em prejuízos.
ANÚNCIO
Conforme a reportagem, Marcelo começou a cometer os crimes de estelionato aos 20 anos. Ao longo dos anos, ele seduzia e ganhava a confiança das mulheres com falsas juras de amor. Assim, ele as convencia de fazer uma série de Pix para suas contas.
Para ter credibilidade, ele dizia aos seus alvos que era um advogado de sucesso, que tinha escritórios espalhados pelo país. Depois, para continuar as enganando, afirmava que comandava empresas especializadas em investimentos na bolsa de valores.
O “Novinho do Tinder” foi investigado na “Operação Dolus”, que revelou que, após estabelecer uma relação com as vítimas, ele as convencia de fazer investimentos financeiros, prometendo altos retornos. Porém, esses valores nunca eram restituídos.
Para movimentar o dinheiro, o golpista usava contas bancárias de várias mulheres, que eram enganadas e acabavam emprestando suas chaves Pix. Depois, quando as vítimas percebiam a ação do rapaz e paravam de fazer os repasses de dinheiro, começavam a ser ameaçadas por ele.
Dessa forma, além das acusações de estelionato sentimental, o homem é investigado por furtos diversos, lesões corporais e estupro de vulnerável no contexto da Lei Maria da Penha. Ele teria feito vítimas na Brazlândia, Asa Sul, Cruzeiro, Paranoá, Taguatinga, Samambaia, Ceilândia, Recanto das Emas, Guará e Gama, todas no Distrito Federal.
A coluna “Na Mira” destacou, ainda, que o rapaz já tinha sido condenado a 1 ano e 9 meses de prisão, em regime aberto, por ter cometido estelionato sentimental contra uma mulher. Ele também teve que pagar R$ 1,4 mil a título de danos morais. A defesa dele recorreu, mas a sentença foi mantida pela 2ª Turma Criminal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) no ano passado.
A defesa de Marcelo não foi encontrada para comentar o assunto até a publicação desta reportagem.