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Entenda o que é a Lista Suja do trabalho escravo, cadastro em que cantor Leonardo foi inserido

A defesa do cantor se manifestou e entrará com uma ação para entender sua inserção na lista.

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Entenda o que é a Lista Suja do trabalho escravo, cadastro em que cantor Leonardo foi inserido (Reprodução/Instagram)

O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) compartilhou um relatório nesta segunda-feira (7), revelando 176 novos nomes de empregadores relacionados com a submissão de trabalhadores à condições análogas à escravidão, sendo 20 deles dentro do contexto doméstico.

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Dentre os nomes listados, o cantor Leonardo foi inserido, acusado de estar relacionado à prática devido a uma inspeção feita em 2023 na propriedade do artista, na Fazenda Talismã, em Jussara (GO), zona rural de Goiás.

O ministério considerou as pessoas encontradas em situação de “escravidão contemporânea”, relatando a rotina de seis funcionários em situação de insalubridade em uma casa abandonada.

Segundo a assessoria de Leonardo ao jornal GLOBO, o caso ocorreu em uma área arrendada da propriedade do cantor a um produtor de soja, os trabalhadores foram indenizados pelo artista e os arrendatários foram responsabilizados na época.

O cantor também gravou um vídeo em suas redes sociais, reforçando ter arrendado a fazenda e não ter ligação com as ações do arrendatário, além de afirmar ser contra e não se misturar com a prática da qual está sendo acusado. A defesa deverá entrar com uma ação para entender a inclusão do nome do cantor na lista.

Entenda o caso:

O que é a Lista Suja?

A Lista Suja é um cadastro de empregadores atualizado semestralmente, expondo atos administrativos decorrentes das ações fiscais de combate ao trabalho análogo à escravidão, segundo informações do Portal Gov.

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A ação fiscal da Inspeção do Trabalho opera na formalização de infração para as irregularidades trabalhistas, manifestando violações graves de direitos, além do documento lavrado específico com a caracterização da submissão de trabalhadores a tais condições.

A Lista Suja é atualizada e divulgada semestralmente, a fim de identificar e combater o trabalho análogo à escravidão.

“Essas ações são executadas por auditores–fiscais do trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), que podem contar com a participação de integrantes da Defensoria Pública da União (DPU), Ministério Público Federal (MPF), Ministério Público do Trabalho (MPT), da Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF), entre outras forças policiais”, diz o órgão.

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