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Corpo de engenheira que morreu atropelada por um rolo compressor no RJ é velado na Grande SP

Rafaela Martins de Araújo, 27, prestava serviços em uma obra da Petrobras quando houve o acidente

Corpo dela é velado em Suzano, na Grande SP
Engenheira Rafaela Martins de Araujo, de 27 anos, morreu após ser atropelada por um rolo compressor em uma obra da Petrobras, em Macaé, no RJ (Reprodução/Redes sociais)

O corpo da engenheira Rafaela Martins de Araujo, de 27 anos, que morreu após ser atropelada por um rolo compressor em uma obra da Petrobras, em Macaé, no Rio de Janeiro, é velado desde a manhã desta terça-feira (8) em Suzano, na Grande São Paulo. Conforme a Polícia Civil, a principal suspeita é que uma falha mecânica atingiu o equipamento e, por isso, ocorreu o atropelamento. O condutor foi internado, sendo que será ouvido pela investigação assim que possível.

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Rafaela trabalhava para a empresa MJ2 Construções, que presta serviços para a Petrobras. Ela acompanhava uma obra no Terminal de Cabiúnas, na segunda-feira (7), quando foi atropelada pelo rolo compressor. A jovem foi socorrida e levada a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), mas faleceu pouco tempo depois.

Já o condutor do rolo compressor ficou muito abalado emocionalmente e precisou ser internado. Não há mais detalhes sobre o estado de saúde dele.

O delegado Pedro Emílio Braga, da 123ª DP (Macaé), que investiga o caso, disse ao jornal “O Globo” que, até o momento, a falha mecânica é apontada como a principal hipótese. “Até agora, após a realização das oitivas da testemunhais presencias do evento, a principal hipótese é de falha mecânica. Contudo, precisamos ainda de mais elementos para definir se houve alguma negligência ou imperícia relevante à causação do resultado”, disse.

Já o Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF) informou que criou uma comissão para acompanhar o caso. “Queremos saber o que aconteceu. Se houve falha do condutor”, destacou o coordenador geral da entidade, Sérgio Borges Cordeiro.

O sindicalista destacou que o rolo compressor seguia para o abastecimento quando houve o atropelamento e a vítima caminhava em uma área considerada segura, porém, não havia uma separação de acesso para pedestres e máquinas.

A Petrobras, por sua vez, lamentou a morte da engenheira e ressaltou que ela era empregada da prestadora de serviços MJ2. “A trabalhadora foi socorrida e transportada para a UPA Lagomar (local mais próximo), onde foi constatado óbito. A família da vítima está recebendo assistência da Petrobras e da empresa MJ2. A Petrobras comunicou os órgãos competentes e irá formar uma comissão para investigar as causas do triste ocorrido”, destacou a estatal.

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Luto

Nas redes sociais, familiares e amigos lamentaram a morte de Rafaela, que era engenheira civil formada em 2020 pela Universidade de Mogi das Cruzes, também na Grande São Paulo.

Quando estava no Ensino Médio, frequentou a Escola Estadual Professora Luiza Hidaka, localizada na Vila São Jorge, em Suzano. O corpo dela deve ser sepultado às 16h30 desta terça-feira, em um cemitério particular da cidade.

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