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Professora de 36 anos morre após comer coxinha que estaria envenenada pelo marido no interior de Alagoas; vítima temia o crime

A mulher passou mal após comer o lanche e foi levada para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), mas morreu no local.

Professora de 36 anos morre após comer coxinha que estaria envenenada no interior de Alagoas
Professora de 36 anos morre após comer coxinha que estaria envenenada pelo marido no interior de Alagoas (Foto: Arquivo Pessoal)

Na última quarta-feira, dia 09 de outubro, uma professora, de 36 anos, morreu após comer uma coxinha que estaria envenenada, em São Brás, município localizado no interior do estado de Alagoas.

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De acordo com o portal G1, a Polícia Civil suspeita que a mulher, identificada como Joice dos Santos Silva Cirino, teria sido envenenada pelo marido, que não teve a identidade divulgada.

Após comer o alimento, vítima passou mal e foi levada à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade vizinha, Porto Real do Colégio, mas morreu na unidade.

Segundo o delegado Rômulo Andrade, a família de Joice afirmou que o marido dela comprou o lanche e ofereceu à esposa e ao filho, mas a criança recusou. O casal estava em processo de separação.

“Um lanche que ele levou para casa, inclusive, que ele ofertou não só somente a ela, mas ao filho também. Ele simplesmente comprou e ofertou para os dois. Ela comeu e passou mal, e graças a Deus, o menino optou por comer uma sopa que ela tinha preparado”, disse a irmã da vítima, identificada como Maria Luana Alves.

Vítima temia o envenenamento

Ainda de acordo com Maria Luana, a professora temia ser envenenada pelo companheiro. “Existem áudios dela. Ela me informava: ‘Luana, se eu passar mal, foi ele que me trouxe, ele me deu esse açaí. Ele me deu isso aqui para comer’”, revelou.

A equipe médica da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Porto Real do Colégio acionou a polícia após suspeitar e identificar indícios de envenenamento na causa da morte.

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“Acionamos o Instituto de Criminalística que fez a perícia no local, fez coleta de material, de alimentos. A informação que temos é que ela estava comendo uma coxinha quando começou a passar mal”, disse o delegado responsável pelo caso.

As amostras de alimentos coletados na casa do casal e material colhido na necropsia do corpo da professora foram levados para análise no Laboratório Forense.

“Em casos como esse, de suspeita de envenenamento, é importante identificar a substância responsável pela intoxicação ou envenenamento, que pode estar em sobras de alimentos (sólidos e líquidos), e que os exames periciais também são realizados a partir de amostras coletadas na vítima, no Instituto de Medicina Legal, e analisadas no Laboratório de Toxicologia Forense”, declarou a perita criminal, Isadora Davi.

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