Um promotor de eventos foi brutalmente agredido enquanto se divertia com amigos em um bar na área central de São Paulo. A vítima, Leandro Oliveira Paes, que preferiu não revelar o nome do agressor, relatou que o incidente ocorreu no dia 27 de setembro, quando, ao tentar se afastar de um indivíduo embriagado, acabou sendo atacado com uma garrafa de vidro. O agressor fugiu imediatamente após o ato violento, deixando o promotor com ferimentos graves no rosto.
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Segundo o relato da vítima ao G1, o agressor, visivelmente alterado, tentou agarrá-lo à força. Ao ser repelido, ele pegou uma garrafa de cerveja de 600 ml e lançou em direção ao rosto do promotor, provocando cortes profundos. Sem seguranças presentes no local para intervir, o homem conseguiu escapar antes que qualquer ação fosse tomada. O ferido foi prontamente socorrido por pessoas presentes e, devido à quantidade de sangue perdido, desmaiou diversas vezes antes da chegada do socorro. Levado para o hospital, passou por suturas que somaram mais de 30 pontos.
Cicatrizes físicas e emocionais
Ainda em choque com o ocorrido, o promotor de eventos compartilhou que, além das marcas físicas no rosto, está enfrentando sérias dificuldades emocionais. A agressão impactou sua autoestima e causou crises de ansiedade, levando-o a procurar ajuda psiquiátrica. “Foi um milagre não ter ficado cego, o golpe pegou perto do meu olho”, afirmou, revelando que a violência também o impediu de assumir um novo trabalho. A cicatriz deixada pela agressão será uma lembrança constante do trauma vivido.
A vítima também destacou a falta de segurança no estabelecimento. Apesar de ter entrado em contato com o bar na tentativa de acessar as imagens das câmeras de segurança, até o momento, não obteve resposta satisfatória. “Tudo o que quero é justiça e que meus direitos sejam respeitados”, desabafou, reforçando sua indignação com a falta de revista na entrada do local, o que poderia ter evitado uma tragédia ainda maior.
O caso está sendo investigado pelo 5º Distrito Policial de São Paulo, e o promotor aguarda que o agressor seja responsabilizado. Ele tem até seis meses para formalizar a representação criminal.