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Enel pode ter contrato suspenso se não der explicações sobre apagão em São Paulo

Prazo de 60 dias foi dado pela Aneel, e pode configurar quebra de contrato; ministro dá até esta segunda para agência criar plano de contingência

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, deu até esta segunda-feira (14) para que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) tenha um plano de contingência para restabelecer a energia em São Paulo. Uma estratégia deverá ser apresentada e a retomada deve ainda contar com apoio de outras concessionárias.

Já a Aneel deu 60 dias para a Enel dar explicações sobre a falha na distribuição de energia e as medidas para restabelecer o serviço na região metropolitana de São Paulo.

Após o prazo, as justificativas serão avaliadas e, a depender da análise, o contrato de gerenciamento da energia poderá ser suspenso.

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A decisão foi anunciada pelo diretor-geral da agência, Sandoval Feitosa, na noite deste domingo (13), e se dá com milhares de pessoas ainda sem energia elétrica. O apagão começou na sexta e nesse momento atinge mais de 500 mil imóveis na Grande São Paulo.

“A retomada não está tão eficiente quanto esperávamos. Estamos apurando todas essas informações”, disse Feitosa. A intimação incluirá um relatório detalhando falhas, e a Enel deverá se manifestar dentro do prazo.

Feitosa destacou que ainda não há uma análise sobre o rompimento do contrato, ressaltando que há etapas a serem seguidas. Ele também citou o impacto das mudanças climáticas na transmissão de energia em São Paulo.

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