Gilberto Aparecido dos Santos, o ‘Fuminho’, considerado braço-direito de Marcola e portanto o número dois na linha de comando do PCC, deve progredir para o regime semiaberto, quando o detento pode trabalhar ou estudar durante o dia e só dormir em uma prisão.
Para isso, o juiz-corregedor substituto da Penitenciária Federal em Brasília, Frederico Botelho de Barros Viana, determinou a transferência de ‘Fuminho’ para o sistema prisional do estado de São Paulo, onde a progressão é permitida.
Ele está em presídio de segurança máxima do governo federal, que não prevê o semiaberto, desde 2020, após ser preso em uma megaoperação da Polícia Federal na África com órgãos internacionais.
‘Fuminho’ ficou 21 anos foragido e teria ordenado a execução de Gegê do Mangue e Paca em Alcaraz, no Ceará, supostamente por ordem de Marcola, numa briga interna de poder dentro da facção. Ambos atualmente estão na mesma prisão em Brasília.
A progressão para o semiaberto já havia sido determinada em setembro passado, mas como esse modelo não existe no Sistema Penitenciário Federal, portanto o juiz reforçou a determinação no último dia 9.
A ida ao semiaberto se deve ao marco temporal, que é o tempo mínimo de prisão cumprido pela condenação, e pelo ‘bom comportamento’, segundo a Justiça.