Acusações à parte, no terceiro bloco os candidatos à Prefeitura Ricardo Nunes e Guilherme Boulos discutiram os problemas de saúde na cidade de São Paulo.
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A questão da saúde é um tema recorrente nas eleições na cidade de São Paulo e por mais promessas que tenham sido feitas por todos os prefeitos anteriores, de todos os partidos, o problema persiste há décadas, desde a simples consulta até o atendimento especializado e nenhum deles passou perto de dar uma solução viável para o problema. No debate de hoje, também, houve muita cobrança e poucas propostas.
Guilherme Boulos (Psol) questionou Ricardo Nunes (MDB) sobre a oferta de remédios nas UPAs da Capital e o atual prefeito limitou-se a dizer que há medicamentos distribuídos em todos os postos. “Tem UBS que não tem nem dipirona”, retrucou Boulos.
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Nunes respondeu que na gestão de Haddad havia três UPAs em São Paulo, agora, em sua gestão são 30 e falou do seu novo projeto, o Paulistão da Saúde, onde será possível fazer consultas, diagnósticos e cirurgias em um só lugar.
Boulos levantou também a questão da demora no tempo de atendimento para uma pessoa que procura exame na cidade de São Paulo, e diante da falta de resposta do adversário, adiantou que são 5 meses de espera. “A cidade da fantasia de Nunes não existe!”, garantiu o deputado.
Já o atual prefeito, tentando fugir do tema indefensável, questionou o deputado federal sobre o motivo de seu partido ter votado contra o projeto encaminhado por ele para baixar impostos na cidade de São Paulo. “No meu governo não vai ter aumento de nenhum imposto”, disse Boulos.
Outros temas abordados nos blocos anteriores foram novamente questionados pelos candidatos, como a investigação de Nunes na máfia das creches, a suposta cunhada de um líder do PCC na prefeitura e o aumento do efetivo da GCM, em uma tentativa de desestabilizar o adversário.