Por meio de um pronunciamento ao portal Metrópoles, a Polícia Militar e a Secretaria de Administração Penitenciária negaram o envolvimento do PCC nos ataques dos últimos dias. Conforme a publicação, os acontecimentos são tratados como “caso isolado” e não foram conectados ao possível “Salve geral”.
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Segundo o portal, as autoridades também negaram ligações entre o “salve” interceptado na Penitenciária de Parelheiros, zona sul de São Paulo, com os ataques à bases da Polícia Militar no Guarujá.
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Apesar de não conectar os ataques ou indicar sinais de autoria do PCC em relação às ações criminosas registradas nos últimos dias, o comandante da Polícia Militar de São Paulo, coronel Cássio Araújo de Freitas, colocou as tropas do estado em alerta de nível 2, que deixa os militares sobre aviso de possibilidade de convocação durante as folgas.
Em declaração ao Metrópoles, o coronel ainda reforçou: “Não há nada que indique que está tendo ‘salve’ de organização criminosa”. Ele ainda afirmou que a medida adotada perante as topas do estado de São Paulo tem caráter preventivo, e que a intenção não é assustar, mas sim aumentar o sentimento de segurança da população.
Denúncia anônima
Mais cedo foi noticiado sobre a realização de uma denúncia anônima ao Disque Denúncia alertando para a possibilidade de ataques a escolas, comércios e transportes públicos como forma de retalhação pela morte de um integrante do PCC na baixada santista.
A denúncia seria responsável por colocar a Polícia Civil em alerta devido aos ataques sem autoria definida realizados nos últimos dias. Na sexta-feira, 11 de outubro, uma viatura foi incendiada em São Paulo, enquanto no final de semana foi registrado um episódio de troca de tiros com agentes de segurança pública na Rodovia Fernão Dias. Na segunda-feira (14) duas bases militares no Guarujá foram alvejadas por tiros.
Nenhuma pessoa ficou ferida nas ações citadas e a autoria segue sendo tratada como “caso isolado” pelas corporações.