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“Salve geral” do PCC seria a ordem para uma nova onda de ataques a policiais

Documento interceptado com presos seria uma ordem da liderança da facção para identificação, localização e ataques a agentes.

Recentemente foram divulgadas notícias sobre ataques realizados contra agentes de segurança pública e bases militares ocorridos após a interceptação de um suposto “Salve Geral” das lideranças do Primeiro Comando da Capital (PCC). De acordo com o portal Metrópoles o documento, apreendido na Penitenciária de Parelheiros (SP), é assinado pela chamada “Sintonia Final” e representa uma ordem direta para identificação, localização e ataques a agentes de segurança pública.

O manuscrito, compartilhado pelo Metrópoles, dá um prazo de 30 dias para identificação e localização de dois agentes penitenciários por unidade. No texto, assinado pelo alto escalão da facção, é emitida uma ordem para que a ação seja tomada em “caráter de urgência” pelos “jets”, membros responsáveis pelos presos de determinados pavilhões.

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Ainda conforme a reportagem, o termo “Salve Geral” ficou conhecido após a onda de ataques promovida pelo PCC no ano de 2006. Durante os dias de ataque intenso contra as forças de segurança, 59 agentes públicos foram mortos em ataques direcionados cuja autoria foi reivindicada pela facção.

Ao menos 4 possíveis ataques foram registrados nos últimos dias

A existência do documento foi confirmada em meio a uma série de ocorrências relacionadas com possíveis atentados. Durante o último final de semana, uma viatura foi incendiada em São Paulo, enquanto uma troca de tiros foi registrada na Rodovia Fernão Dias.

Na segunda-feira (14), dois atentados foram registrados contra a Polícia Militar na periferia do Guarujá, litoral de São Paulo. Pela manhã uma base localizada na Av. Lydio Martins Corrêa foi atacada a tiros. Já no período da tarde policiais militares que patrulhavam a Avenida Prefeito Raphael Vitiello, na Vila Edna, foram alvos de tiros.

Nos quatro casos registrados nenhum agente ficou ferido. Até o momento, a autoria dos atentados não foi confirmada.

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