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Agentes penitenciários alegam abandono diante de "salve" do PCC

Prazo contido em documento interceptado na penitenciária de Parelheiros termina nesta quinta-feira, 17 de outubro.

PCC
PCC (Reprodução)

No dia em que termina o prazo estipulado no “salve geral” do Primeiro Comando da Capital (PCC), os agentes penitenciários afirmaram estarem se sentindo abandonados diante das medidas tomadas até o momento pelas autoridades. Em reportagem publicado pelo Metrópoles, o presidente do Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional de São Paulo (Sifuspesp), Fábio Jabá afirmou temer novos ataques.

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Em declaração ao portal, Jabá revelou que os agentes se sentem abandonados pelo governo do estado e reforçou que o desejo de todos é evitar que o ocorrido em 2006 se repita. Segundo o presidente do Sinfuspesp, a maioria dos agentes penais anda exposto a riscos gerados pela falta de amparo estatal.

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“Como não ficarem tensos os policiais penais, dos quais uma pequeníssima minoria conta com arma e colete a prova de balas para se proteger. Como a grande maioria fica num momento desse?”, questiona.

Pedido de ajuda

Conforme publicado pelo Metrópoles, o secretário da Administração Penitenciária, Marcelo Streifinger, se posicionou sobre os supostos ataques sofridos e negou que as ações sejam organizadas. Além disso, ele reforçou que os cuidados com os agentes são constantes e que todos devem estar em permanente alerta.

No entanto, ele não se posicionou sobre o suposto “salve geral” e sobre um documento encaminhado à Secretaria de Administração Penitenciária pelo Sinfuspesp, no qual o sindicato solicita que o governo disponibilize armas e coletes à prova de balas aos policiais penais habilitados, e um treinamento emergencial aos demais.

Policiais em alerta

Recentemente, uma denúncia anônima realizada pelo 181 colocou a Polícia Civil da Baixada Santista em estado de alerta para possíveis ataques do PCC em escolas, comércios e transporte público. Conforme a denúncia, a motivação para novos ataques seria a morte de um integrante da facção.

O comandante da Polícia Militar, Cássio Araújo de Freitas, também colocou as tropas em alerta como forma de resposta a ataques direcionados à bases militares no litoral do estado.

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