Balanço feito nesta quarta-feira (16) pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, apontou que foram 967 quedas de árvore em São Paulo em decorrência do temporal da última sexta-feira (11), que provocou um apagão em grande parte da região metropolitana. Segundo o representante do governo federal, mais de 3 milhões de imóveis foram afetados — até a manhã desta quinta (17), ainda há 70 mil ligações sem energia.
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O ministro afirmou que a Enel atende, na Grande São Paulo, 8,2 milhões de unidades consumidoras. Ou seja, após a tempestade, 37% dos imóveis ficaram sem luz. Com base nos números apurados até o momento, o ministro estimou que quase 3 milhões de imóveis ficaram sem energia por ruptura dos fios de média e baixa tensão.
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Silveira disse que, entre as árvores que caíram durante o temporal, mais de 850 atingiram redes de média e baixa tensão. Cada uma dessas redes atende, em média, 1.800 imóveis na capital paulista.
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“Realmente, a Enel é uma empresa que não conhece a realidade nacional e que, se tivesse uma avaliação séria em 2019 sobre a entrada dela no Brasil, ela não teria a entrada aprovada no Ceará, em São Paulo e no Rio de Janeiro”, afirmou Silveira, que esteve em reunião com os executivos da empresa recentemente.
O ministro diz que a Enel investiu muito em automação, com valor elevadíssimo, o que levou à redução de mão-de-obra. Segundo Silveira, quando o problema é físico, há necessidade de pessoas para resolverem o problema.