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‘João de Deus de Socorro’ é julgado e condenado a 72 anos de prisão por abusos sexuais

Além da condenação pelos crimes sexuais, o homem também deve cumprir pena pelo exercício ilegal da medicina.

Crimes ocorriam em centro de umbanda, segundo o MP-SP
Líder espiritual Jessey Maldonado Monteiro, de 49 anos, foi denunciado por estupro e violência sexual contra 16 vítimas (Reprodução/TV Bandeirantes)

O líder espiritual Jessey Maldonado Monteiro foi condenado a 72 anos de prisão pelos crimes de violação sexual mediante fraude, estupro e exercício ilegal da medicina. De acordo com a reportagem do G1 o caso foi registrado na cidade de Socorro, interior de São Paulo.

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Conforme a reportagem, o homem, que atuava na área da saúde há 20 anos e chegou a chefiar o setor de Radiologia da Santa Casa de Socorro, foi preso e acusado pelos crimes após 16 mulheres prestarem depoimento à polícia relatando os abusos praticados por ele. Segundo as vítimas, os casos ocorreram durante massagens, terapias e atendimentos.

Apesar da condenação, a equipe de defesa de Jessey afirmou discordar da sentença aplicada ao caso e declara que irá recorrer da decisão por conta da fragilidade das provas apresentadas durante o processo.

“A defesa reafirma seu compromisso com a justiça e a defesa dos direitos de seu cliente, e acredita que um novo exame do caso poderá evidenciar as inconsistências que fundamentam o recurso”, declarou o advogado.

Relembre

Conforme apresentado pelo Ministério Público, Jessey participava de um centro de umbanda e aproveitava de sua posição dentro da entidade religiosa para “realizar tratamentos mediúnicos por meio de massagens”. Ao realizar os procedimentos ele praticava os abusos. Entre as vítimas do homem estava uma adolescente de 17 anos, que na época chegou a ser abusada na presença de sua mãe.

Os casos de abuso envolvendo o nome de Jessey também teriam ocorrido no ambiente hospitalar, onde ele teria abusado de uma paciente e uma estagiária.

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Jessey Maldonado Monteiro foi preso no dia 15 de janeiro após um grupo de mulheres buscar por um representante da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Socorro. Ele oferecia serviços de ozonoterapia, quiropraxia, terapias psicológicas, massagens, hipnoses e terapias de regressão.

Tanto o hospital quanto o templo de umbanda manifestaram sua solidariedade às vítimas e se comprometeram em ajudar as autoridades no decorrer do processo.

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