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Segurança agride adolescente durante briga entre alunas de escola no interior de SP

Após o segurança dar uma “gravata” na estudante, um boletim de ocorrência foi registrado.

Imagens da agressão foram compartilhadas nas redes sociais.
Imagens da agressão foram compartilhadas nas redes sociais. (Mariana Lienemann/Reprodução / Redes sociais)

Uma adolescente de 17 anos foi agredida por um segurança na Escola Estadual Doutora Isabel de Campos, na cidade de Presidente Venceslau, interior de São Paulo. Conforme reportagem do G1, o segurança teria dado uma “gravata” na aluna para separar uma discussão que acontecia na escola.

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O caso em questão aconteceu na última segunda-feira, dia 14 de outubro, sendo que um boletim de ocorrência de lesão corporal foi registrado pela Polícia Civil na última quarta-feira (16). No documento, foram fornecidos detalhes do caso segundo relato feito pela estudante.

Segundo o descrito no boletim de ocorrência, a aluna estava discutindo com outras três jovens no pátio da escola quando aconteceu a agressão. O segurança em questão se aproximou por suas costas e aplicou uma “gravata” nela, a puxando para trás em direção à diretoria da escola.

A jovem ainda informou que o homem só soltou seu pescoço na sala da diretora da unidade de ensino. Devido a força aplicada no golpe, a jovem relata ter “caído no chão com bastante falta de ar”, recebendo ajuda da mãe de outro aluno, que estava no local.

No documento, a estudante ainda relatou ter dores no pescoço e uma lesão na escápula esquerda, fruto do golpe aplicado pelo segurança. O caso foi registrado por meio de um vídeo e a estudante deverá comparecer para realizar o exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal.

O que diz a escola

Conforme nota emitida à TV Fronteira e compartilhada pelo G1, a Diretoria de Ensino de Santo Anastácio (SP), responsável pela supervisão da escola estadual em questão, afirmou que repudia qualquer ato de violência e que o segurança era um funcionário terceirizado “que foi desligado e não atua mais na rede estadual”.

O órgão ainda esclareceu que os responsáveis pelas estudantes envolvidas no caso foram chamados para “uma reunião de mediação” sobre o conflito ocorrido entre elas.

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