Em declaração à imprensa o presidente da Enel São Paulo, Guilherme Lencastre, declarou que os pedidos de ressarcimento realizados pelos clientes afetados pelo apagão serão avaliados “caso a caso”. Conforme publicado pela UOL, Lencastre reconheceu a gravidade da situação e afirmou que está acelerando a análise dos pedidos de ressarcimento.
ANÚNCIO
Leia também:
- Balanço: mais de 3 milhões de imóveis foram afetados pelo apagão em São Paulo
- Justiça manda Enel restabelecer energia em 24h
- Concessionárias de energia são notificadas sobre risco de novas tempestades em São Paulo
As falas de Lencastre foram feitas durante uma entrevista à GloboNews, na qual o presidente da Enel afirmou reconhecer que a situação dos últimos dias não é “o normal” esperado pela concessionária de energia. Ele ainda reforçou que mesmo se tratando de um evento climático extremo, a Enel não deve ser isenta da responsabilidade na demora em reestabelecer o serviço de fornecimento de energia elétrica.
De acordo com a publicação, ainda são registrados casos de consumidores que seguem sem luz. Diante disso, Lencastre afirmou que estes clientes serão tratados como prioridade. “Aqueles clientes que ainda estão sem energia, que a gente identifica por algum motivo que tiveram reincidência ou que ficaram mais tempo sem energia, a gente já está indo com o gerador. Porque se a gente não conseguir fazer a reconexão, a gente já bota o gerador antes de fazer a regularização”.
Pedidos de ressarcimento
Em sua fala, Lencastre ainda reforçou o pedido para que os clientes afetados pelo apagão que necessitarem de pedidos de ressarcimento façam a solicitação por meio dos canais de comunicação da Enel. Apesar de ainda registrar clientes sem o fornecimento de energia elétrica, o presidente da Enel ainda reforça que a situação está “dentro da normalidade”.
Diante do ocorrido, Lencastre ainda reforço que a Enel pretende reforçar o número de contratações de pessoal, afirmando que colocou 800 equipes para atuar após o apagão ocorrido durante o temporal registrado em 11 de outubro, contrariando a informação do Prefeito Ricardo Nunes, que afirmou que apenas 30 equipes atuaram no dia do apagão.