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“O sorriso que me encanta todo dia”, dizia mãe sobre o filho que decapitou em suposto ritual

Nas redes sociais, Maria Rosália Gonçalves Mendes realizava diversas publicações dedicadas ao filho.

Maria Rosália Gonçalves Mendes decapitou o filho em suposto ritual.
Maria Rosália Gonçalves Mendes decapitou o filho em suposto ritual. (Reprodução - Redes Sociais)

Antes de decapitar o filho de seis anos em um suposto ritual, Maria Rosália Gonçalves Mendes tinha o costume de realizar uma série de publicações nas redes sociais exaltando seu “amor, cuidado e carinho” com o menino, morto aos 6 anos. Em reportagem publicada pelo Metrópoles foram compartilhadas uma série de publicações de autoria da mãe, nas quais ela se referia ao filho com palavras doces.

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O conteúdo das postagens feitas por Rosália destoa completamente do crime cometido por ela no dia 20 de setembro. A mulher, que morreu na madrugada do dia 17 de outubro, costumava dizer que o filho era o “responsável pelo sorriso que a encantava todos os dias”.

Leia sobre o caso: Mãe morre dias depois de decapitar o filho em um ritual satânico

Em meio as publicações, ela costumava reforçar o sentimento de amor por Miguel Ryan: “Aquele amor que nunca se cansa, que nunca se esgota. Que não se importa se é assim ou de outra forma. Aquele amor que, aconteça o que acontecer, se mantém firme como uma rocha, que atravessa tempo e distância, que cuida, protege e fica sempre ao lado. É esse amor que sinto por você e sempre sentirei”.

Relembre o caso

Maria Rosália Gonçalves Mendes, de 26 anos, teria decapitado o filho, Miguel Ryan Mendes Alves, no dia 20 de setembro, tentando tirar a própria vida em seguida. Na ocasião, os gritos do menino chamaram a atenção dos vizinhos, que acionaram as autoridades após escutarem o menino implorar pela própria vida.

Ao chegarem no local, os policiais encontraram a mulher com o corpo da criança já sem vida e um facão em mãos. No local foram localizados diversos vídeos que supostamente ensinavam maneiras de realizar rituais de decapitação.

Rosália foi atingida por disparos após tentar atacar os policiais e estava hospitalizada em estado grave até a madrugada do dia 17 de outubro, quando faleceu no Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, em João Pessoa (PB). Com a morte da mulher, o caso que chocou o estado da Paraíba foi dado como encerrado pelas autoridades.

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