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‘Maníaco do Parque’: condenado a mais de 260 anos de prisão, serial killer pode ser solto em 2028

Francisco de Assis Pereira matou sete mulheres e estuprou outras nove, em 1998; história dele virou tema de filme recém-lançado

O nome do serial killer Francisco de Assis Pereira, o “Maníaco do Parque”, que foi condenado a mais de 260 anos de prisão por matar sete mulheres e estuprar outras nove, nos anos 1990, voltou a ficar em alta após o lançamento de um filme que conta a sua história. Como já passou quase 30 anos preso, ele se aproxima cada vez mais de obter a liberdade, o que poderá ocorrer em 2028.

O longa-metragem, que estreou nesta semana no Prime Video da Amazon, conta como Francisco escolhia suas vítimas e depois as atacava, no Parque do Estado, localizado na Zona Sul da capital paulista. Ele é interpretado pelo cearense Silvero Pereira.

A trama lembra que Francisco trabalhava como motoboy e costumava andar de patins no parque. Entre os anos de 1997 e 1998, o criminoso atacou diversas vítimas, sempre as atraindo dizendo que era um “caçador de talentos” e que tinha uma oportunidade de campanha publicitária. O homem oferecia, inclusive, pagamento pelas fotografias e muitas das jovens acabaram sendo enganadas.

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O Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) encontrou os corpos de seis vítimas, sendo que todas apresentavam sinais de violência sexual e estavam nuas. Assim, havia a suspeita de que todos os casos tinham sido cometidos pela mesma pessoa.

A polícia enfrentou dificuldades para chegar até o suspeito, mas ele acabou sendo preso em 1998, depois que foi denunciado por um pescador na cidade de Itaqui, no sul do Rio Grande do Sul, perto da fronteira do Brasil com a Argentina.

Apesar de ser apontado como autor de dez mortes, Francisco foi condenado por sete, sendo que uma das vítimas não foi identificada. As demais foram: Patrícia Gonçalves Marinho, 24 anos; Selma Ferreira Queiroz, 18 anos; Raquel Mota Rodrigues, 23 anos; Isadora Fraenkel, 19 anos; Rosa Alves Neta, 21 anos; e Elizângela Francisco da Silva, 21 anos.

A pena foi fixada em 268 anos de prisão, porém, como a condenação é antiga, vale o teto máximo de 30 anos de reclusão, conforme estabeleciam as leis brasileiras. Para os casos recentes, agora os condenados podem ficar até 40 anos na cadeia.

Dessa forma, Francisco, que atualmente está com 56 anos de idade e segue em um presídio no interior paulista, poderá ser solto em 2028. Para obter a progressão de pena para o regime aberto, no entanto, ele terá que ser aprovado em análises psicológicas feitas por especialistas.

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