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Defesa de Cíntia Chagas pede a prisão preventiva do deputado Lucas Bove

A ex-esposa do deputado estadual fez uma série de denúncias sobre violência doméstica contra o parlamentar.

A ex-esposa do deputado estadual Lucas Bove (PL), por meio de sua defesa, ingressou com um pedido de prisão preventiva do parlamentar devido ao descumprimento de medidas cautelares. As medidas em questão são ligadas a um processo de violência doméstica no qual Lucas foi denunciado pela ex-mulher, a influenciadora Cíntia Chagas. As informações são do G1.

O pedido de prisão preventiva do deputado estadual foi feito após mensagens trocadas pela influenciadora e seu ex-marido, por meio do WhatsApp, terem vazado. Ainda na última semana, Bove comentou sobre o caso na tribuna da Alesp e em suas redes sociais, alegando que não “encostaria a mão para agredir uma mulher”. Ele ainda afirmou que “a verdade será restabelecida’.

Diante da denúncia a Justiça conecedeu uma medida protetiva que impede o deputado de se aproximar da ex-mulher e se comunicar com ela e seus familiares. Além disso, o parlamentar também não pode frequentar os mesmos lugares que Cíntia sob pena de prisão preventiva.

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Parlamentares mulheres do PT e do PSOL também pedem pelo fim do mandato do parlamentar mediante o caso de violência doméstica. Por conta disso, Bove se tornou alvo de um pedido de cassação protocolado na Alesp.

O advogado negou o vazamento de informações

Segundo o advogado de Lucas Bove, Daniel Bialski, o deputado não foi responsável pelo vazamento de informações do processo para a imprensa ou terceiros. Desta forma, sob sua visão, o pedido de prisão é “absolutamente incabível”.

“Como figura pública, ele só se manifestou dentro da liberdade de expressão e que ‘a verdade aparecerá’. Ele respeita a decisão da Justiça e não poderia se manifestar em detalhes por conta disso. O que o deputado aguarda é que a Justiça também decida que a influenciadora fique proibida de se manifestar sobre o caso”, afirma o advogado de Bove.

Recentemente, Cíntia concedeu uma entrevista à revista Marie Claire, na qual declarou que as ameaças começaram em 3 de agosto do ano passado, quando ela se recusou a parar um jantar para tirar uma foto ao lado de Jair Bolsonaro (PL) e Michele Bolsonaro (PL)

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