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Jovem morre após ser atingida por disparo acidental feito por amiga no litoral de SP

A vítima aproveitava a noite de domingo com um grupo de amigos quando foi baleada após o disparo acidental da arma de um PM que estava de folga.

Maria Eduarda foi morta por um disparo acidental de arma de fogo.
Maria Eduarda foi morta por um disparo acidental de arma de fogo. (Reprodução / Redes Sociais)

A jovem Maria Eduarda Fardelone de Carvalho, de 25 anos, morreu após ser atingida por um disparo acidental feito por uma amiga na noite do último domingo, dia 20 de outubro, no Guarujá, litoral de São Paulo. No momento do disparo elas estavam acompanhadas por um grupo de amigos, entre eles um policial militar que estava de folga. As informações são do G1.

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Conforme a reportagem, Maria Eduarda morreu no local, um apartamento alugado pelos amigos na Rua Allan Kardec, no bairro da Enseada. Uma das mulheres pegou a arma institucional do militar, que estava de folga, e passou a manusear o armamento, que disparou de forma acidental, atingindo a jovem.

Em declaração, a Prefeitura de Guarujá informou que uma equipe do Serviço Móvel de Urgência (Samu) foi deslocada ao local para atender a ocorrência, mas constataram a morte da mulher ainda no local. O disparo atingiu a região do rosto de Maria Eduarda.

PM alertou para o risco de manusear a arma

Em declaração à polícia, a jovem que efetuou o disparo afirmou que estava em uma sala do apartamento com Maria Eduarda e o polícial militar, de 28 anos. Ela não sabia que o militar estava armado, mas ao vê-lo colocar a arma na cintura pediu para manusear o armamento.

A mulher afirma que foi alertada pelo policial, que afirmou ser uma ação perigosa visto que ela não possuía experiência e treinamento para manusear uma arma de fogo. Ainda assim, ele teria retirado a arma da cintura e removido as munições antes de entregá-la à mulher.

O disparo teria acontecido quando Maria Eduarda pediu para ver a pistola. Segundo a jovem, ela desconhecia o fato de que havia um projétil na câmara de disparo e acreditava que o amigo havia retirado toda a munição do armamento.

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Contradizendo o que foi dito pela jovem, o militar afirma que não entregou a arma à amiga e afirmou ter mantido o armamento guardado. Pouco antes do disparo, ele teria colocado a pistola em cima do sofá para calçar seu tênis.

Depois de ouvir as jovens comentando sobre a arma, ele conta que ouviu o disparo e na sequência viu Maria Eduarda caída no chão e a outra jovem jogando a arma no sofá.

Diante do ocorrido, tanto a mulher quando o militar foram indiciados pelo crime de homicídio culposo. A mulher responderá em liberdade após pagar fiança de R$1500, e o militar teve sua arma apreendida.

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