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Depois do apagão agora vai faltar água em São Paulo? Reservatórios estão abaixo da média

Segundo a Sabesp, os sete reservatórios estão operando com 44,5% da capacidade média

Sabesp
Cantareira: um dos reservatórios de água da Sabesp que abastecem a Grande São Paulo Sabesp

Depois das agruras do apagão de energia elétrica, o morador da Grande São Paulo pode enfrentar um grande desafio: a falta d’água. Segundo a Sabesp, os sete reservatórios que abastecem as cidades da Região Metropolitana estão operando com apenas 44,5% da capacidade média.

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O nível está baixo por conta da estiagem que atinge a região em outubro, já que a chuva registrada até agora não chega a metade da média histórica do mês.

Na Represa Guarapiranga, que opera atualmente com 37% da capacidade, a água recuou quase 2/3 nos últimos seis meses. O maior nível entre os sete reservatórios é o da Represa Rio Grande, que conta com 60,5% do volume neste mês de outubro.

Segundo especialistas da empresa, devemos já começar a pensar em economizar água, seja por mudanças de hábitos na lavagem de roupa, na lavagem do quintal, seja por pesquisas de vazamento interna.

A Sabesp afirmou ainda que o nível atual é maior ao de 2021 e semelhante ao de 2022, anos de pouca chuva em que, segundo a empresa, não houve desabastecimento. Além disso, afirmou que o uso consciente da água é essencial em qualquer época.

Confira o nível atual e a média histórica dos reservatórios (em mm):

Cantareira (63,6) – Média 130,3

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Alto Tietê (31,6) – Média 109,3

Guarapiranga (40,6) – Média 120,4

Cotia (48,8) - Média 120,4

Rio Grande (35,6) – Média 133,1

Rio Claro (54,2) – Média 174,8

São Lourenço (78,2) – Média 144

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