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“Insistimos na inocência”: advogado de Jorge Valdivia após ordem de prisão preventiva por suposto estupro

Tribunal declara medida cautelar máxima ao ex-jogador de futebol e determina 90 dias para a investigação da denúncia de crime sexual

“Insistimos en la inocencia”: Defensa de Jorge Valdivia tras decretarse la prisión preventiva por presunta violación
“Insistimos na inocência”: Defesa de Jorge Valdivia após decretação de prisão preventiva por suposto estupro

Nesta tarde, o ex-jogador de futebol Jorge Valdivia foi formalizado pelo crime de estupro, depois que uma mulher apresentou queixa após um incidente ocorrido no último domingo no restaurante Chicha em Ají, em Providencia. Segundo relatos, após um jantar no local, Valdivia agrediu sexualmente a denunciante em sua casa. Com isso, a Justiça determinou que o ex-jogador de futebol permanecerá em prisão preventiva pelos 90 dias que durará a investigação. O ex-atleta deverá cumprir pena no presídio de Rancagua, na região de O’Higgins.

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Em resposta à formalização, a defesa da ex-atleta, a advogada Erika Maira, compartilhou declarações posteriores à imprensa, onde manifestou publicamente sua discordância com a acusação e insistiu firmemente na inocência de seu cliente. Maira sustentou que os fatos, tal como apresentados, não configuram crime de estupro e garante que a interação entre Valdivia e a denunciante foi totalmente consensual.

“Insistimos na inocência de Jorge Valdivia Toro”

“Não partilhamos da posição do Ministério Público ou do tribunal, que interpretaram as interações como crime de violação. Mantemos que se trata de relações sexuais consensuais, no contexto de um convite à casa do queixoso. É nesse momento que ocorre essa interação”, afirmou a defesa do ex-jogador de futebol.

O advogado questionou ainda um dos principais argumentos da acusação, que sustenta que a queixosa foi privada dos sentidos durante o alegado ato de violação. “É muito complexo presumir falta de conhecimento dos sentidos quando estamos lidando com pessoas que interagem conosco de forma normal e que, posteriormente, alegam privação dos sentidos”, comentou Maira.

Da mesma forma, a defesa sublinhou a sua disponibilidade para colaborar na investigação: “Insistimos na inocência de Jorge Valdivia Toro, insistimos na nossa posição de colaborar com a investigação, com a justiça e com o Ministério Público”, afirmou o advogado.

“Acreditamos que é um assunto difícil de resolver, mas que vamos lutar para provar a total inocência do nosso cliente, porque a sua posição e os factos, e os antecedentes que temos - e que esperamos possam ser esclarecidos durante a investigação – demonstram que “é a sua verdadeira participação nesses acontecimentos”, afirmou Maira.

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O advogado confirmou que vão recorrer para reverter a medida. Além disso, a defesa deu a conhecer à comunicação social o estado atual do ex-jogador, garantindo que este seria “absolutamente afetado” pela decisão do tribunal.

Nova vantagem no caso

Em suas declarações, Maira surpreendeu ao revelar um aspecto novo do caso e que estaria relacionado a uma testemunha ocular do fato relatado, e que seria o ex-companheiro da vítima.

“Uma das questões que nos chama a atenção neste caso é que o ex-companheiro da vítima - afirmam nos seus depoimentos que continuam a ter relações sexuais até hoje - declarou que quando andava pela casa da vítima, apenas viu Jorge Valdivia pela janela, da rua, dirigindo seu veículo e descobre essa situação”, disse a defesa.

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