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Volta do pesadelo: temporal deixa 71 mil sem energia e provoca quedas de árvores

Doze dias depois do apagão que afetou mais de 3,1 milhões de clientes, Enel volta a registrar falhas; até as 6h, 43 mil estavam sem fornecimento

Causas da falha são apuradas
Doze dias depois, novo apagão em São Paulo (Reprodução/TV Globo)

A Grande São Paulo voltou a registrar temporal e vendaval na tarde e noite desta quarta-feira (23). Como saldo, segundo balanço da concessionária Enel, 71,8 mil clientes da companhia ficaram sem energia, sendo 52,7 mil na capital paulista. Às 6h, a empresa disse que o número total era de 43 mil.

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As zonas norte e leste foram as mais atingidas. A cidade de Carapicuíba também foi bastante afetada;

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Conforme o Corpo de Bombeiros, foram registradas 51 ocorrências de queda de árvores, sem vítimas, até as 19h10, além de 13 chamados para pontos de alagamento e inundação. A queda de árvores, que acaba por danificar a fiação, é uma das principais razões para a interrupção do fornecimento de energia.

As fortes precipitações, que podem evoluir para tempestades com ventos mais intensos, são reflexos de um ciclone extratropical que se formou no Sul do País, entre o Uruguai e a costa do Rio Grande do Sul.

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Moradores e comerciantes da Grande SP temem por um novo apagão, semelhante ao provocado pelo forte temporal do dia 11 de outubro. Na ocasião, mais de 3,1 milhões de clientes da Enel, distribuidora de energia elétrica, ficaram sem luz na região — problema que se esticou por toda a semana seguinte.

A Defesa Civil do Estado de São Paulo afirma que vai reforçar as ações de prevenção e monitoramento após a previsão de chuvas e “ventos que podem ultrapassar os 70 km/h” no território paulista. A previsão é de que esses vendáveis sejam registrados entre quinta (24), e sexta-feira (25), e que um gabinete de crise seja montado para atuar neste período.

“De acordo com os meteorologistas, um sistema que atualmente está no Sul do País cria condições para rajadas de vento intensas”, alerta a Defesa Civil. “Atenção especial para a Baixada Santista e Região Metropolitana de São Paulo. Com isso, o órgão realizará atividades preventivas nessas regiões, em especial em áreas mais vulneráveis, com risco de desabamentos, alagamentos e ocorrências relacionadas a descargas elétricas”.

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