Foco

"Carrefour" do PCC segue foragido após esconder armas em galinheiro

O homem, que é suspeito de alugar armas e munições para o Primeiro Comando da Capital (PCC) tenta provar sua inocência.

Galinheiro era usado para guardar armas do PCC.
Galinheiro era usado para guardar armas do PCC. (Divulgação - Polícia Civil)

Considerado foragido da Justiça desde 2020, Robson Pereira Costa, conhecido como “Carrefour”, segue tentando provar sua inocência após ser flagrado guardando armas e munições pertencentes ao Primeiro Comando da Capital (PCC) em um galinheiro localizado na Zona Leste de São Paulo.

ANÚNCIO

Leia também:

Conforme reportagem do Metrópoles, os policiais do 2º Batalhão de Choque chegaram até o local de armazenamento das armas após uma denúncia anônima, e encontraram “Carrefour” na frente do local, sua casa.

Na ocasião, o homem permitiu a entrada dos policiais no imóvel sem oferecer resistência, afirmando que não existiam atividades ilícitas no local. Ele teria orientado a equipe a vistoriar o imóvel, mas “mudou de postura” quando os policiais se aproximaram do galinheiro localizado nos fundos da residência.

No local foi encontrado um fundo falso dentro do qual estavam três pistolas de calibres de uso restrito e 60 munições de fuzil calibre 762, armamento utilizado em guerras. Segundo “Carrefour”, sua função era guardar o arsenal pertencente ao PCC para que a facção alugasse armas e balas para criminosos.

Foragido desde 2020

Após a ação, o homem foi preso em flagrante e permaneceu na prisão até o dia 22 de abril de 2019, quando o Superior Tribunal de Justiça expediu um habeas corpus que autorizava “Carrefour” a aguardar o julgamento em liberdade, sendo que dois meses depois o arquivamento do caso foi solicitado sob a justificativa de que o homem seria “réu primário, pai de nove filhos e com endereço fixo”.

No entanto, um recurso movido pelo Ministério Público de São Paulo levou a expedição de um mandado de prisão contra o réu em junho de 2020, dando início a uma extensa batalha entre promotoria e defesa, que alega que o homem não teria envolvimento com o arsenal de armas e contradiz a versão de que a polícia foi autorizada por ele a entrar no imóvel. “Carrefour” segue considerado foragido da Justiça até a última movimentação registrada no processo.

ANÚNCIO

Tags


Últimas Notícias